O documentário “Lula”, dirigido pelos cineastas Oliver Stone e Rob Wilson, teve sua aguardada estreia na 77ª edição do Festival de Cannes, na França, na noite do último domingo (19). Parte da mostra “Sessões Especiais”, o filme foi calorosamente recebido pelo público, formado por espectadores de todo o mundo, não apenas brasileiros.
Ao fim da exibição, a obra sobre o atual presidente brasileiro recebeu quatro minutos de aplausos calorosos.
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“Este filme é sobre uma pessoa muito especial no mundo hoje. Acho que ele é um dos únicos líderes que é da classe trabalhadora, que veio da base, que aprendeu a ler tarde. Ele realmente lutou para ser quem ele é. E ele luta mais ainda no filme. Por favor, eu admiro este homem profundamente. E eu sei que muita gente o odeia. Eu não acho que vocês o odeiam. Por favor, não o odeiam muito porque ele tem uma alma maravilhosa”, declarou Oliver Stone.
Conhecido por obras impactantes como “Platoon” (1986), “JFK” (1991) e “Nascido em Quatro de Julho”, Stone tem uma carreira marcada por filmes politizados e críticos. Além disso, ele demonstra grande interesse por documentários, abordando questões importantes da América Latina em filmes como “Ao Sul da Fronteira”, que explora os movimentos políticos que elegeram líderes de esquerda na região no início do século XXI.
Em “Lula”, Stone investiga a trajetória de Luiz Inácio Lula da Silva, desde sua infância pobre em Pernambuco até sua ascensão como um líder político de destaque. O documentário narra sua chegada a São Paulo, sua formação profissional, o acidente de trabalho que lhe custou um dedo, sua entrada no movimento sindical e a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).
O filme transmite uma sensação positiva, apesar dos desafios políticos que Lula enfrentou, incluindo a Operação Lava-Jato e as articulações do juiz Sérgio Moro e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Redação iBahia
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