Vinte e quatro baianos foram encontrados em uma fazenda no sul do Piauí em condições de trabalho análogas à de escravos durante uma operação foram da por policiais rodoviários federais, auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e por um procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT). A maioria deles mora no município de Formosa do Rio Preto, no extremo oeste do estado. Na ação, os trabalhadores foram libertados e receberam o pagamento de todas as obrigações trabalhistas previstas em lei e indenização por danos morais. Além disso ainda foram estabelecidos dois termos de ajuste de conduta (TAC) com o dono da fazenda e com um empreiteiro que mantinha empregados no local. No dia 31 de janeiro, um procurador, auditores e policiais rodoviários saíram de Brasília para apurar casos suspeitos de trabalho escravo no oeste baiano. Na região, tiveram a informação de que um fazendeiro baiano mantinha homens em condição de trabalho escravo numa fazenda situada após a divisa com o estado do Piauí. Ao chegarem ao local, a equipe constatou que 24 pessoas viviam em um alojamento sem as mínimas condições de higiene, se alimentando de comida deteriorada e tendo ainda que pagar por alojamento, transporte e ferramentas usadas para o trabalho. Vários documentos relacionados à contratação dos trabalhadores e à prestação dos serviços foram apreendidos e tanto o proprietário da fazenda quanto o dono de uma pequena empresa de construção se comprometeram a não mais se utilizar esse tipo de relação de trabalho.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade