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Após agressão de adolescente em Itapetinga, Guarda Civil Municipal é exonerado do cargo

Agressões foram motivadas por desentendimento entre vítima e filho do guarda, que também agridiu jovem

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Redação iBahia

15/07/2022 às 22:03 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:54 - há XX semanas
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					Após agressão de adolescente em Itapetinga, Guarda Civil Municipal é exonerado do cargo
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O guarda civil municipal de Itapetinga, cidade localizada no interior Bahia, que foi filmado ameaçando com uma arma e agredindo um adolescente de 17 anos junto com o filho, foi exonerado do cargo de diretor. De acordo com informações da gestão municipal, Weltom Vieira dos Santos deixa o cargo de comandante e o GM Roberto Caetano Santos assume a liderança da corporação.

Segundo o prefeito Rodrigo Hagge, "a administração municipal tomará todas as providências para que os fatos sejam apurados e os responsáveis punidos. Por se tratar de um servidor público efetivo, a análise da sua punição deve obrigatoriamente passar por um processo administrativo, respeitando o contraditório e a ampla defesa. Mas o município seguirá vigilante, buscando celeridade nas resoluções."

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Inicialmente a prefeitura do município afirmou que tinha afastado o servidor. Mas, horas depois, comunicou que ele foi exonerado. O caso aconteceu na noite de quinta-feira (14). Segundo a Polícia Civil, a motivação do ataque seria um desentendimento entre a vítima e o filho do guarda. As imagens viralizadas nas redes sociais estão sendo analisadas. O servidor pode responder por lesão corporal dolosa.

No vídeo das agressões, dá para ouvir o homem perguntando ao jovem se ele sabia que o adolescente era filho dele. A vítima responde que não, o guarda diz que “agora ele estava sabendo”, e, em seguida, dá um tapa no menino.

As imagens mostram ainda que as agressões continuam. O garoto recebe mais de 15 tapas no rosto, enquanto tenta se proteger e é impedido pelo guarda. Segurando uma arma o tempo todo, o homem ordena que a vítima tire a mão do rosto. Pelo menos um outro guarda civil assiste às agressões e somente no final do vídeo se aproxima do colega e conversa algo com ele.

O caso foi registrado pela vítima na delegacia da cidade, que investiga as agressões. Conforme a polícia, durante o registro, o jovem contou que estuda na mesma escola que o filho do guarda e que o desentendimento entre os dois teria ocorrido na instituição. A vítima contou ainda que antes das agressões também teria sido ameaçada em uma ligação telefônica.

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