O fim de semana vai ser sem acarajé no Largo da Dinha. Isso porque, a família da baiana Cláudia Assis, que morreu na sexta-feira (22), vítima de um câncer de pulmão, decidiu suspender as atividades em respeito e luto. Cláudia Assis, uma das filhas de Dinha, assumiu o ponto de acarajé, um dos mais famosos da cidade, após a morte da mãe, em maio de 2008. De acordo com a irmã de Cláudia, Elaine Assis, o tabuleiro só voltará a ser montado na segunda-feira. Com isso, serão três dias sem acarajé no famoso largo - já que na sexta, o quitute também não foi vendido no local.
O ponto de acarajé no Rio Vermelho está com a família de Cláudia há mais de 60 anos. A avó de Dinha foi quem estabeleceu o ponto lá e desde pequena ela ia acompanhar, até assumir o local. Lindinalva de Assis, a Dinha do Acarajé, morreu aos 56 anos, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.Assim como a mãe, Cláudia Assis também foi sepultada no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, em Salvador. A cerimônia aconteceu na manhã deste sábado (23). A Associação Moradores e Amigos do Rio Vermelho (Amarv) e a Colônia de Pesca Z1 lamentaram a morte.No ano passado, ao CORREIO, Cláudia revelou que vendia até 800 acarajés às sextas e sábados. “Além da tradição, a gente mantém a qualidade e estamos numa localização privilegiada, que é um bairro boêmio e noturno", contou.
(Foto: Robson Mendes/Arquivo CORREIO) |
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Redação iBahia
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