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Em janeiro deste ano, o Brasil gerou 118.895 empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com criação de 6.861 vagas formais, a Bahia foi o estado ocupou a primeira posição do Nordeste e o oitavo lugar do ranking nacional, atrás de São Paulo (28.327), Minas Gerais (16.542), Santa Catarina (16.401), Paraná (14.653), Rio Grande do Sul (13.110), Mato Grosso (10.142) e Goiás (8.076). Este foi o quarto melhor resultado da série histórica do Brasil e representa um aumento de 0,31% em relação a dezembro de 2011. O setor de Serviços foi responsável pelo maior número de empregos formais criados no com saldo de 61.463. Construção Civil ficou em segundo lugar, com geração de 42.199 vagas, e também registra a maior taxa de crescimento entre os oito setores. Já o setor Comércio ocupou a última posição, com perda de 36.345. O comércio varejista foi responsável pelo pior desempenho deste setor, com diminuição de 40.724 postos, enquanto o comércio atacadista registrou criação de 4.379 empregos formais. As vagas com carteira assinada criadas na Bahia foram resultado de 67.565 admissões 60.704 desligamentos. Em relação a dezembro de 2011, o estado baiano registrou crescimento de 0,41% no número de empregos formais. O bom desempenho de janeiro foi impulsionado pelos setores de Serviços (3.363 postos criados), da Construção Civil (1.477 vagas geradas) e da Indústria de Transformação (1.375 empregos gerados). O secretário estadual do Trabalho, Nilton Vasconcelos, considera os números positivos e mantém a expectativa de continuidade na geração de novos empregos formais. “Devemos ser cautelosos com previsões numa quadra de crise internacional. O importante é continuar a política de atração de novos investimentos, combinado com a garantia de crédito para a produção e o consumo”, explicou. Nos últimos 12 meses, a Bahia registrou o montante de 71.095 postos de trabalho com carteira assinada gerados, o que representa um aumento de 4,45%. Com este número, o estado baiano fica em segundo lugar na região Nordeste, ranking liderado por Pernambuco (96.213 vagas formais criadas no mesmo período).
Municípios baianosDos 6.681 postos de trabalho formais criados na Bahia, 4.793 foram gerados nas cidades do interior. O bom desempenho também pode ser notado na Região Metropolitana de Salvador, que registrou aumento de 2.068 empregos com carteira assinada. Salvador foi a cidade baiana com o maior número de empregos formais gerados: 2190. Em segundo lugar, está Feira de Santana (561), seguida de Camaçari (362), Vitória da Conquista (269) e Jequié (232). As três ultimas colocadas foram Casa Nova, com diminuição de 221 postos; Candeias, com perda de 107 vagas e Simões Filho, com o mesmo número, porém com variação relativa menor (-0,34, contra -0,9 em Candeias). Paulo Afonso também apresentou queda no número de empregos formais, com perda de 74 postos, ocupando a 80ª posição. Esta cidade e Casa Nova apresentaram os menores saldos entre os municípios baianos com mais de 30 mil habitantes.