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Confira dicas do que fazer com o 13º; serão R$ 4,9 bilhões na economia baiana

A primeira parcela deverá ser paga até o dia 20 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro

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02/11/2011 às 10:32 • Atualizada em 29/08/2022 às 9:58 - há XX semanas
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Primeira parcela deverá ser paga até o dia 20 de novembro
O pagamento do 13º salário neste ano injetará R$ 118 bilhões na economia brasileira, sendo R$ 4,9 bilhões disponibilizados na Bahia. A quantia aplicada no estado representa 4,7% do montante nacional e 27,78% se considerada a participação da Bahia no Nordeste. Em todo o estado, 4,3 milhões de trabalhadores e aposentados serão favorecidos, informou a supervisora técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ana Georgina. “Chama a atenção a participação dos aposentados no pagamento do 13º salário. Na Bahia, eles respondem por 46,8% dos favorecidos e ajudarão a movimentar o mercado de consumo”, analisa Georgina. Já as empregadas domésticas que receberão o 13º representam cerca de 105 mil trabalhadoras na Bahia. Considerando os trabalhadores e aposentados, será pago um rendimento médio de R$ 1.128,53. A primeira parcela deverá ser paga até o dia 20 de novembro e a segunda até 20 de dezembro. O estudo do Dieese não considera o adiantamento da primeira parcela do 13º salário que foi feito ao longo do ano para os aposentados. Brasil Em todo o país, aproximadamente 78 milhões de pessoas serão beneficiadas, número 5,4% superior ao verificado em 2010. No ano passado, a estimativa do Dieese era de que R$ 102 bilhões seriam injetados na economia em 2011 com o 13º salário, projeção 15,6% menor ao número divulgado agora. Perto de 30% dos R$ 118 bilhões, ou pouco mais de R$ 34 bilhões, irão para aposentados e pensionistas. Beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ficarão com 19,4% (R$ 22,9 bilhões) do total. Aposentados e pensionistas da União ficarão com R$ 6,1 bilhões (5,2%) e aposentados e pensionistas dos estados, com R$ 5,4 bilhões (4,5%). Mas, a maior parte, cerca de 70%, o que corresponde a R$ 84 bilhões, irá para empregados formalizados. Do total de 78 milhões de pessoas que receberão o benefício, de acordo com o Dieese, 61,9% (48,3 milhões) são empregados formais e 38,1% (29,7 milhões), aposentados e pensionistas. Os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada totalizam 2,4 milhões no país, ou 3,1% do total. Um milhão, ou 1,2% do total, são aposentados e beneficiários de pensão da União. Aposentados e pensionistas dos estados não foram quantificados. Setores Entre os trabalhadores com carteira assinada, os do setor de serviços e da administração pública ficarão com 60,1% dos R$ 84 bilhões destinados ao mercado formal; os da indústria ficarão com 20,7% e os comerciários, com 12,5%. Aqueles que trabalham na construção civil receberão o correspondente a 4,8% e 2% irão para os trabalhadores da agropecuária. O 13º salário pago aos empregados formais atinge, em média, R$ 1.783,47, e os trabalhadores do setor de serviços receberão o maior valor médio, de R$ 2.045,78. O setor industrial aparece com o segundo maior valor médio, de R$ 1.912,56, seguido pelos empregados da construção civil (R$ 1.422,94), do comércio (R$ 1.186,48) e do setor primário (R$ 984,88). Por região, o maior valor médio para o 13º será pago em Brasília (R$ 3.193) e o menor, no Maranhão (R$ 974). Confira as dicas do que fazer com o 13º Seria perfeito se as pessoas pudessem utilizar o 13º salário para os gastos extras, como as festas de fim de ano e as compras. Esta é a opinião do consultor financeiro Erasmo Vieira, que acredita que este é o melhor uso do pagamento. “Isto é para quem está com o orçamento organizado”. Já para quem tem débitos, esta é a hora de colocar as contas em dia. “Principalmente os aposentados, que já têm uma renda mais baixa, devem se livrar de todas as dívidas possíveis”, conta. A dica é colocar no papel tudo que se está devendo e partir para as renegociações dos débitos que envolvem juros mais altos. Vieira também orienta os beneficiários a não esquecerem dos gastos extras de janeiro, como matrícula escolar, IPTU e IPVA.

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