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Conheça o significado do fogo simbólico do Dois de Julho

A cidade de Cachoeira foi a referência nas lutas para a independência há 191 anos e, por isso, é de lá que o fogo sai

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02/07/2014 às 5:00 • Atualizada em 29/08/2022 às 21:04 - há XX semanas
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Antes de chegar ao bairro da Lapinha, onde se inicia o desfile de Dois de Julho nesta quarta-feira, o fogo simbólico percorreu diversas cidades da Bahia desde o Recôncavo. Símbolo da independência, o fogo representa a união dos povos para a conquista da libertação do estado e, consequentemente, do Brasil.
Criação do artista visual, designer e cenógrafo baiano Ray Vianna, marca do Dois de Julho evidencia as misturas raciais que fomentam a cultura do estado da Bahia
A cidade de Cachoeira foi a referência nas lutas para a independência há 191 anos e, por isso, é de lá que o fogo sai. O caminho começou a ser percorrido na segunda-feira (25); primeiro, o fogo passou pelas ruas do local e depois seguiu pela BR-420, com sentido aos municípios de Saubara, Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias e Simões Filho. Nesta terça-feira (1º), finalmente chegou a Salvador, mais precisamente ao bairro de Pirajá.A pira foi acessa no Panteão de Pirajá, erguido em homenagem o General Labatut, um dos heróis da independência. Durante a solenidade representantes do Exército, da Bahia e de Salvador hastearam as bandeiras do Brasil, da Bahia e do Dois de Julho, com a execução do Hino Nacional. Além disso, flores foram colocadas sobre túmulo do General Labatut.Em todas as cidades por onde passou foi realizado ato cívico solene com participação de autoridades e comunidade local.Comemorações A programação do Dois de Julho na capital baiana prevê a realização de um desfile no circuito Lapinha-Pelourinho, pela manhã, a partir das 8 horas. A partir das 15 horas, após concentração e discursos na Praça Municipal, novo cortejo seguirá em direção ao Campo Grande, onde autoridades municipais e estaduais depositarão flores aos pés do Monumento ao Dois de Julho, tradição que se repete há quase dois séculos. Entre 40 e 50 mil pessoas deverão circular pelas ruas do Centro Histórico de Salvador até o Campo Grande, durante todo o dia. Pirajá A Festa de Labatut ou de São Bartolomeu, por exemplo, existe desde 1853 e foi criada quatro anos após a morte do general Pedro Labatut (Pierre Labatut em francês). Nessa época, iniciou-se uma romaria ao túmulo do general, que, até hoje, é reverenciado como o principal personagem da independência da Bahia. A festa de Labatut começa uma semana depois da festa de 2 de julho. Na ocasião, os moradores de Pirajá e bairros vizinhos se reúnem e fazem a festa do bairro, que dura três dias.

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