O corpo do professor de boxe, morto a tiros enquanto dava aula na própria academia, foi enterrado na manhã desta quinta-feira (22), no Cemitério Jardim da Eternidade, localizado na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador.
De acordo com informações da TV Bahia, parentes, amigos e alunos de Rodrigo de Sousa dos Santos, de 30 anos, estiveram presentes na cerimônia, que aconteceu por volta das 10h45. Alguns motociclistas fizeram um "buzinaço" no momento em que Rodrigo foi enterrado.
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Crime
O professor foi morto no início da noite de terça-feira (20) e até esta quinta (22) nenhum dos suspeitos foi identificado. Tudo aconteceu dentro da academia de Rodrigo, na rua dos Poetas que fica no bairro Gleba E, enquanto ele dava aula. Por volta das 18h, dois homens, ainda não identificados, entraram no espaço e pediram informações sobre as aulas.
Os suspeitos saíram do estabelecimento e 10 minutos depois retornaram anunciando um assalto. Os alunos não reagiram, mas os criminosos abordaram o professor e atiraram contra ele. Há registros de correria e gritos. Testemunhas informaram ainda que 9 tiros foram realizados, sendo que 5 atingiram Rodrigo. Os homens não levaram nenhum item pessoal dos alunos presentes.
A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Geral da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.
Ameaças
Dias antes do crime, a vítima publicou um vídeo nas redes sociais relatando sofrer ameaças. O professor usou a gíria “família” para indicar as ameaças partiram do tráfico de drogas. Ainda segundo o boxeador, ele chegou a receber uma mensagem de número com DDD 21, do Rio de Janeiro. O alerta teria sido feito a partir de um amigo.
“Ele disse: ‘cara, a família mandou mensagem para mim, dizendo que você está publicando nas redes sociais coisas de policiais, que está puxando saco de policiais, e eles querem que você apague'”.
No vídeo, Rodrigo deu continuou o relato, afirmando que se posicionou politicamente e algumas pessoas não gostaram. Ele também afirmou que seguiria fazendo postagens exaltando a profissão de policial.
A Polícia Civil ainda não informou se vai investigar essas ameaças. Além de ensinar boxe, Rodrigo também era professor de artes marciais, muay thai e kickboxing. A academia fundada por ele é o Centro de Treinamento Benção Fight. O professor deixa a esposa e uma filha, de 5 anos.
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Redação iBahia
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