A defesa do vereador Marco Prisco, principal líder da greve da PM baiana, entrou nesta quarta-feira (30) com recurso para que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre o pedido de liberdade em prol do cliente. Prisco está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde o último dia 18.
Na última semana, o ministro Ricardo Lewandowski rejeitou liminar pedindo julgamento do habeas corpus, mas o mérito do pedido ainda não foi avaliado. Na avaliação do ministro, dois dias de greve da PM foram “alarmantes” e o fim da paralisação não restabeleceu a ordem pública, o que justificaria a manutenção da prisão de Prisco.No recurso, a defesa de Prisco pede que o STF determine uma medida cautelar alternativa à prisão.Prisco responde por sete crimes estabelecidos pela Lei de Segurança Nacional por conta de ações na greve da PM de 2012.PrisãoO pedido de prisão foi feito dentro da ação penal movida pelo MPF em abril de 2013, que denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012. Segundo o MPF, a intenção do pedido de prisão preventiva é garantir a ordem pública. A duração é de 90 dias. Prisco está sendo processado pelo MPF por crime político grave. Entre os sete crimes que ele responde estão impedir com violência ou grave ameaça o livre exercício de qualquer dos poderes da União ou dos estados e praticar sabotagem contra instalações militares, meios e vias de transporte.
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