Um casal pode ter sequestrado a menina Gabrielly Gomes Santana, 7 anos, e levado a garota para o Piauí. Os retratos falados dos suspeitos foram divulgados nesta quinta-feira (23) pela Polícia Civil. A pista foi dada por um caminhoneiro que disse ter visto a menina em um consultório médico de Teresina.
Gabrielly estava brincando na porta de casa, em Feira de Santana, quando desapareceu no dia 21 de janeiro. O caminhoneiro que reconheceu a foto de Gabrielly é do Piauí e estava de passagem por Feira de Santana. Ele contou para os policiais que viu a menina desobedecendo os supostos pais.
Os retratos foram confeccionados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) através das descrições feitas pelo caminhoneiro, mas não estão completos. Eles foram encaminhados para a Polícia Civil do Piauí e os investigadores do estado vizinho iniciaram as buscas pelos suspeitos.
Essa não é a primeira vez que os policiais receberam informações sobre o paradeiro da menina. Testemunhas já disseram ter visto Gabrielly em Salvador e nos municípios de Alagoinhas e Itaberaba, no interior da Bahia. Segundo a polícia, alguns investigadores estiveram nessas cidades e ouviram as testemunhas, mas não conseguiram informações concretas sobre o paradeiro da garota.
Os familiares da menina fizeram algumas manifestações após o desaparecimento e aguardam mais informações da polícia. "Todo dia oro pra Deus trazê-la de volta", contou avó de Gabrielly, na época.
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A polícia informou que os retratos não têm 100% de semelhança e, por esse motivo, traz algumas lacunas, especialmente no rosto da mulher. O retrato dela está com um grau de 30% de semelhança. Ela é branca, tem 1,71m de altura e o corpo bonito, de acordo com a descrição do caminhoneiro. O homem, por sua vez, é negro, tem 1,75m, teria entre 24 e 26 anos e o corpo malhado.
O caso está sendo investigador pela 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Feira de Santana) e uma Força-Tarefa foi criada para solucionar o caso. Ela é composta de três delegados, cinco investigadores e um escrivão.
Quem tiver informações sobre os suspeitos pode ajudar a polícia através do Dique Denúncia, nos telefones: 3235-0000, para quem estiver em Salvador ou Região Metropolitana, e 181, para quem estiver no interior do estado. O sigilo é garantido.
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Redação iBahia
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