Dois hospitais universitários de Salvador receberão verbas do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde destinará mais de R$5,5 milhões para dois hospitais universitários federais de Salvador, a Maternidade Climério de Oliveira e o Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, ambos da Universidade Federal da Bahia. Eles receberão, respectivamente, R$1.661.973,38 e R$ 3.878.535,50. Esta verba está incluída no montante R$ 250 milhões destinados a 44 hospitais universitários federais do país, que foi estabelecido pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cuja portaria foi publicada nesta segunda-feira, dia 26, no Diário Oficial da União. A destinação destas verbas fazem parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), criado em 27 de janeiro de 2010 pelo decreto de número 7.082. Segundo o decreto, o programa tem o objetivo de “criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam desempenhar plenamente suas funções em relação às dimensões de ensino, pesquisa e extensão e à dimensão da assistência à saúde”. O projeto dispõe sobre o financiamento compartilhado dos hospitais universitários federais pelos ministérios da Saúde, da Educação e da Planejamento. A descentralização dos recursos está condicionada ao envio ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Educação dos termos de compromissos firmados entre os hospitais e os gestores estaduais e municipais. O Fundo Nacional de Saúde deverá providenciar a transferência do montante em três parcelas, a partir da competência setembro de 2011. Segundo informações do site do Ministério da Saúde, as verbas deverão ser utilizadas para adquirir equipamentos, realizar reformas e ampliar o atendimento à população. Em outubro, uma nova parcela será destinada ao programa, no valor de R$ 150 milhões. No primeiro semestre de 2011, R$ 100 milhões foram repassados a estes hospitais. Em 2011, serão destinados, portanto, R$ 500 milhões ao REHUF, R$ 200 milhões a mais do total repassado em 2010. *Com informações da Agência Brasil e Ministério da Saúde