Termina nesta sexta-feira (26) o prazo para o governo da Bahia e as prefeituras do estado prestarem conta sobre os gastos públicos com festas juninas para o Ministério Público (MP-BA). A informação foi divulgada pelo órgão.
Segundo o MP, os dados alimentarão um painel eletrônico, que ficará disponível no site do MP. A ação tem como objetivo dar transparência à aplicação dos recursos públicos e funcionar como ferramenta de gestão às administrações municipais e empresas, para prevenir eventuais danos aos cofres públicos.
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Os Municípios que prestarem as informações, colaborando com a construção do painel, receberão do MP baiano e demais órgãos de controle um "Selo de Transparência’" A apresentação dos dados do painel e a concessão dos selos serão realizadas em audiência pública prevista para ocorrer em 14 de junho, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
São eles: Lençóis, Jucuruçu, Itabuna, Santo Estevão, Rio do Pires, Paramirim, Caturama, Senhor do Bonfim, Caém e Morro do Chapéu.
O painel faz parte da atuação de fiscalização, de caráter preventivo e colaborativo, que está sendo desenvolvida de forma articulada entre o MP, os Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM), e os Ministérios Públicos de Contas junto ao TCE e TCM, e a Rede de Controle da Gestão Pública.
A União dos Municípios da Bahia (UPB) é parceira da iniciativa e, por solicitação dos órgãos de controle, convidou os municípios a fornecerem dados para alimentar painel. O coordenador do Caopam, promotor de Justiça Frank Ferrari, espera que, até o final do dia, mais municípios enviem os dados solicitados.
O MP instaurou, até o momento, 146 procedimentos em 63 municípios para acompanhar os gastos com contratações voltadas para as festas juninas.
“Gostaria de fazer um apelo aos gestores públicos, que cooperem. Cooperem com os promotores locais, dialoguem, prestem as informações solicitadas e que possam cooperar com a construção de nosso painel. É preciso reforçar que os procedimentos instaurados não são investigatórios, ou seja, não possuem caráter repressivo, não buscam impor uma sanção como consequência da prática de algum ilícito. São procedimentos de acompanhamento, de solicitação de informações e coleta de dados sobre as contratações públicas. A atuação repressiva é excepcionalíssima e destinada somente para casos muito graves. A ação fiscalizatória do MP e das demais instituições de controle é pautada pela prevenção, orientação, promoção da transparência e preservação dos festejos”, afirmou.
Redação iBahia
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