A família de um jovem de 18 anos, morto após tentar fugir de uma blitz em Feira de Santana, acusa policiais de execução.
O caso envolvendo Marcelo Felipe Guerra dos Santos Rocha, aconteceu no início de abril, dia 1º, e voltou a ser investigado após as acusações feitas pelos familiares do jovem.
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Sem carteira de habilitação, Marcelo esperou por mais de 2 horas para deixar o local sem passar pela blitz.
De acordo com a TV Bahia, imagens de uma câmera de segurança próxima ao local mostraram Marcelo deixando o local próximo à blitz de ré, o que teria chamado a atenção dos policiais e iniciado a perseguição.
Em nota enviada ao iBahia, a Polícia Militar informa que foi aberto um inquérito pelo Esquadrão de Motociclistas Asa Branca para apurar as circunstâncias da ocorrência.
De acordo com o órgão, serão feitas buscas por registros de imagens do ocorrido, bem como requisições de provas periciais e testemunhais.
A Polícia Militar afirma que no dia 1º de abril de 2022, uma guarnição tentou abordar Marcelo na Av. Presidente Dutra, mas o jovem teria atirado contra os policiais.
"Durante acompanhamento, o homem colidiu com outro carro no acostamento da Av. Presidente Dutra e efetuou disparos de arma de fogo contra a guarnição, que revidou. Ele foi atingido e socorrido para o Hospital Clériston Andrade, onde não resistiu. A arma de fogo encontrada com ele, o Celta e os pertences encontrados no interior do veículo foram apresentados na Delegacia Territorial".
A família de Marcelo contesta a versão dada pelos policiais. "Meu filho nunca teve arma, nem de brinquedo. Isso foi um álibi que os policiais usaram para justificar a atrocidade que eles fizeram, porque meu filho nunca teve arma", disse a mãe ao Jornal da Manhã.
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Redação iBahia
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