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Família fotografa acidente e é agredida por motorista de ônibus

Segundo a versão das vítimas, o motorista jogou o veículo em direção aos três que estavam fotografando a colisão

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16/01/2013 às 19:31 • Atualizada em 30/08/2022 às 22:42 - há XX semanas
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Com a batida, a lateral do carro foi danificada
O que era para ser uma viagem tranquila com destino à Praia do Forte tornou-se um triste acontecimento para a família do médico Raimundo Pereira da Silva Filho, de 38 anos. Na tarde da última segunda-feira (14), Raimundo, sua mãe e sua irmã Arli Patrícia Silva seguiam em um carro e sua esposa Nirlana Fernandes Teixeira, grávida de seis meses, sua filha de dois anos e a babá seguiam em outro automóvel em direção ao destino do Litoral Norte, onde haviam alugado uma casa, quando um ônibus da empresa Via Nova encostou no veículo onde estava o médico, próximo à Torre de Pizza, de acordo com o relato do amigo do casal, Raul Schwab. Ainda de acordo com Schwab, Raimundo, Nirlana e Arli desceram do carro, fizeram fotos da batida e, quando estavam retornando para o veículo, o motorista do ônibus, que estava parado, engatou a primeira e jogou o veículo em direção aos três. A mulher grávida foi empurrada pelo marido para não ser atingida pelo coletivo e sofreu apenas uma contusão na face, não acontecendo nada com o bebê. O amigo do casal relatou que o motorista não desceu do ônibus após a batida e, após lançar o veículo em direção aos três, fugiu. Já Raimundo teve uma fratura exposta de perna, múltiplas fraturas na coluna e traumatismo craniano. Segundo Schwab, o caso foi grave e ele está na UTI do hospital Aliança, com quadro estável. A irmã Arli sofreu uma fratura grave de bacia e em várias costelas. Ela foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado e depois transferida para o hospital Santa Izabel. De acordo com Schwab, ela não está na UTI e não vai passar menos que 60, 90 dias na cama. De acordo com Andréa Vidal, advogada da área cível da Via Nova, assim que empresa tomou conhecimento do ocorrido, manteve contato pessoal com a família e prestou apoio, ao se solidarizar com a situação. Ela informou que a família pediu que a empresa ajudasse mais Arli, irmã de Raimundo, que estava no Hospital Geral do Estado (HGE) e, junto com um médico que é amigo da família, foram empreendidos esforços para que ela fosse transferida para o hospital Santa Izabel. Segundo Andréa, a empresa, que coloca-se à disposição da família ao que for necessário, ainda não tem conhecimento da versão do motorista, porque ele ainda não foi ouvido. A Via Nova não conseguiu entrar em contato com o funcionário, que não voltou para trabalhar depois do ocorrido, e tomou as atitudes considerando a versão apresentada pela família. "A empresa, independente da discussão à respeito da culpabilidade, está dando o apoio possível à família neste momento. A empresa está sendo solidária a família, apesar de não haver uma definição à respeito da culpabilidade, porque o motorista da empresa ainda não foi ouvido no âmbito do inquérito policial", afirma Andréa. A advogada disse que o motorista terá direito de defesa e será procurado saber o que aconteceu. A empresa aguarda a apuração do caso pela polícia e espera que esta tome as medidas cabíveis. A 23ª Delegacia Territorial (DT/Lauro de Freitas) informou que o inquérito está instaurado e já foram tomadas as primeiras providências. Por conta da instauração do inquérito, o nome do motorista do ônibus será mantido em sigilo. O motorista ainda não foi ouvido pela polícia.

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