Depois de completar a “limpa” no Ministério dos Transportes e fazer as substituições dos cargos vagos na cúpula do setor, o que deve acontecer até o final deste mês, o governo federal desencadeará uma devassa de alcance idêntico - ou maior - nas superintendências estaduais do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit). Em todo o país, o Dnit tem 23 superintendências e pelo menos 15 delas, dois terços do total, apresentam problemas como corrupção, superfaturamento de obras, fraude em licitações e tráfico de influência. Por orientação de Dilma, que comanda as mudanças com rédea curta, duas premissas vão nortear a troca de guarda nas superintendências. Uma é a existência de irregularidades graves em obras no estado. A outra é o grau de ligação do superintendente com o núcleo da pasta investigado por suspeita de irregularidades. Mas a conta da degola será bem maior porque, como parte das mudanças no perfil do ministério, o PR perderá a hegemonia. Entre os 23 superintendentes estaduais, sete são filiados de carteirinha ao PR (SP, AM, MS, PA, SE, GO e AL). Outros sete são indicados por dirigentes do partido, a quem devotam lealdade nos estados (ES, BA, PE, TO, MT, RS, PR). Nove são independentes ou ligados ao PMDB e PT.
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