Um filhote de jiboia e diversos tipos de drogas foram apreendidos nesta quarta-feira (11), durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios, na cidade de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador.
De acordo com a polícia, o animal e o material estavam em embalagens que seriam enviadas por meio do serviço postal para a capital e algumas cidades do interior, além de outros estados, como São Paulo, Minas Gerais e Ceará. Os destinatários seriam endereços de classe média.
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As drogas foram localizadas por dois cães farejadores treinados pelo Canil da Coordenação de Operações Especiais (COE). Identificados como Sonic e Jade, os animais buscaram pelos entorpecentes entre diversos pacotes, até localizá-los. Assista ao vídeo abaixo
Entre o material apreendido, estavam porções de maconha e os derivados skunk, haxixe, cocaína, e as sintéticas ecstasy e LSD. Foram encontrados ainda extratos líquidos de THC, que é um componente da maconha e seria utilizado em cigarros eletrônicos.
“Tratam-se de entorpecentes sintéticos, além de cocaína e maconha com maior teor de THC e preparo mais apurado. Estima-se que estas apreensões gerem um prejuízo de mais de R$ 500 mil ao tráfico”, informou o coordenador de operação, delegado Jesus Pablo.
Toda a droga apreendida será enviada para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passará por perícia. Já a jiboia foi encaminhada para um órgão ambiental.
Filhote de jiboia e drogas são achados em encomendas transportadas nos Correios na Bahia pic.twitter.com/GekGWdbUFF
— iBahia (@iBahia) May 11, 2022
Além do COE, participaram da operação equipes da Coordenação de Narcóticos do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Segundo a polícia, as investigações continuam, com o objetivo de identificar e prender os responsáveis pela origem e destino destes materiais.
“Esta é a oitava edição da Operação Correios, cujas atividades já retiraram de circulação grandes quantidades de drogas e geraram prejuízos de milhões ao tráfico de entorpecentes. Temos o apoio do Canil da COE, que é fundamental para a localização dos materiais. Também temos a importante colaboração da Coordenação de Segurança da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) da Bahia. Os resultados desta operação contribuem para a desarticulação dessa prática criminosa”, disse o coordenador de narcóticos, delegado Glauber Uchiyama.
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Redação iBahia
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