Um grupo com cerca de 30 manifestantes bloqueou o trânsito com um carregamento de areia na manhã desta sexta-feira (30) na BA-523, na região da Refinaria Landulpho Alves. Segundo informações do Centro Integrado de Comunicação, da SSP-BA, o ato acontece desde às 4h50, no cruzamento entre Mataripe e Madre de Deus.
A manifestação faz parte da Greve Geral contra as reformas trabalhista e da previdência. Equipes do Batalhão de Polícia Rodoviária acompanham o protesto na rodovia estadual. Ainda de acordo com o Cicom, testemunhas contaram que o grupo descarregou uma caçamba de areia no local com o intuito de impedir a passagem de veículos.
Na capital
Segundo a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) ainda não há registro de manifestações pela cidade. Entretanto, há aglomeração de pessoas na frente do Shopping da Bahia, no Iguatemi, desde às 6h. A ação não atrapalha o trânsito.
Um grupo com cerca de 30 manifestantes bloqueou o trânsito com um carregamento de areia na manhã desta sexta-feira (30) na BA-523, na região da Refinaria Landulpho Alves. Segundo informações do Centro Integrado de Comunicação, da SSP-BA, o ato acontece desde às 4h50, no cruzamento entre Mataripe e Madre de Deus.
Veja também: Greve Geral: Confira quais serviços serão afetados nesta sexta-feira (30)
A manifestação faz parte da Greve Geral contra as reformas trabalhista e da previdência. Equipes do Batalhão de Polícia Rodoviária acompanham o protesto na rodovia estadual. Ainda de acordo com o Cicom, testemunhas contaram que o grupo descarregou uma caçamba de areia no local com o intuito de impedir a passagem de veículos.
Apesar do Sindicato dos Rodoviários ter garantido que não iria aderir ao protesto e que 100% da frota estaria em serviço, há dezenas de ônibus parados na região do Iguatemi. A fila de coletivos começa na frente do Shopping da Bahia e vair até o Bradesco.
Também está marcada para hoje, no Campo Grande às 15h, outra manifestação. Há a possibilidade de os sindicalistas fecharem as ruas da cidade.
Os bancários vão aderir à paralisação e agências bancárias devem estar fechadas em todo o Estado. Já o Sindicato dos Vigilantes vai fazer uma ação pela capital mobilizando os trabalhadores a deixarem os seus postos de serviço, inclusive atrasando a abertura de agências do INSS.
Greve Geral
As centrais sindicais e movimentos sociais convocaram para hoje uma nova greve geral em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista. Esta é a segunda greve geral nacional.
A primeira ocorreu no dia 28 de abril, quando os trabalhadores de várias categorias pararam em diversas cidades do país. Na ocasião, houve bloqueio de vias e rodovias e confronto entre policiais e manifestantes.
De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, as reformas propostas pelo governo federal trazem riscos trabalhadores e para o país. “Não vai ter geração de emprego, vai ter bico institucionalizado. Vai ser o fim do emprego formal, que garante direitos conquistados, como férias e décimo terceiro salário”, diz Freitas. Na última quarta-feira (28), houve aprovação do parecer favorável à reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, diz que a ideia do movimento é tentar pressionar o Congresso Nacional para ampliar a negociação sobre as reformas. “As paralisações e manifestações são os instrumentos que estamos usando para pressionar e ter uma negociação mais séria em Brasília que não leve a um prejuízo aos trabalhadores”, diz.
O governo federal argumenta que as reformas são necessárias para garantir o pagamento das aposentadorias no futuro e a geração de postos de trabalho, no momento em que o país vive uma crise econômica.
O argumento é que, sem a aprovação da reforma da Previdência, a dívida pública brasileira entre em "rota insustentável" e pode “quebrar” o país”, como disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Sobre a reforma trabalhista, o governo afirma que a proposta moderniza a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943. E que as novas regras, como a que define que o acordo firmado entre patrão e empregado terá mais força que a lei, estimulará mais contratações.
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Redação iBahia
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