O grupo educacional ACBEU vai promover uma série de atividades em homenagem ao Dia da Consciência Negra e pela campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. As atividades vão ocorrer às sextas-feiras, a partir do dia 20 de novembro até 11 de dezembro, através do canal no YouTube do ACBEU.
Confira a programação completa:
Espetáculo Performáticos Quilombo
Data: sexta-feira, 20, às 19 horas
O Afro Pop "Performáticos Quilombo" se define pela fusão de culturas promovida pela integração de múltiplas linguagens artísticas. Em cena, elementos da cultura afro-brasileira e afro-americana se misturam para uma experiência pluri-artística e afro-referenciada. Ao longo do espetáculo, dança, grafitismo, poesia, teatro e música levam ao espectador uma fusão de temas, cores e sons inspirados nas duas culturas diaspóricas.
Oficina Abayomi
Data: sexta-feira, 27, às 17 horas
Nesta web session, colocaremos a mão na massa, ao estilo Maker, para a confecção das bonecas abayomis! Elas são símbolo de resistência e valorização da cultura afro. Ao final da oficina, teremos uma narrativa de um conto africano, evidenciando os significados de abayomis: "encontro precioso".
ACBEU TEFL Seminar
Data: sexta-feira, 4 de dezembro, das 9 às 17 horas
O Grupo Educacional ACBEU realizará, em parceria com a Missão diplomática dos EUA, o já tradicional seminário da instituição, que será pela primeira vez em versão online. O evento acontecerá dentro do período dedicado ao 16 Days of Activism e, para celebrar a ocasião, o tema escolhido este ano é: "The Language Teacher's role in promoting Gender Equity". Uma oportunidade para que os profissionais de Ensino da Língua Inglesa aprofundem suas reflexões e discussões sobre o seu papel como educadores na promoção da equidade de gênero em suas aulas.
Inscrição no link.
Espetáculo Medeia Negra
Data: sexta-feira, 11 de dezembro, às 19 horas
Medeia é vista, por nós, como a fundação de uma exclusão fundamental: a invisibilização da voz feminina. Sob o nome de "bárbaro" se justifica o exílio e a divisão do mundo entre civilização e barbárie. A peça vai então revelar, para o público, outras possíveis leituras do mito. É uma montagem que não desenvolve propriamente uma história ou um drama, no sentido aristotélico do termo. A história imposta pelo patriarcado é uma metáfora das mortes que as mulheres negras são obrigadas a carregar. Ela nos serve, aqui, como um mito de referência. No tempo passado, presente e futuro, a personagem desconstrói o mito para convocar as mulheres à retomada do poder. A ancestralidade e a evocação aos cânticos negros de libertação disparam um embate entre público e personagem sobre as reflexões levantadas.
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!