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Homem que matou bailarino Augusto Omolu alega legítima defesa

Rapaz disse que foi até a casa do bailarino, em Buraquinho, após ser convidado para fazer um programa por R$100

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05/08/2013 às 12:46 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:35 - há XX semanas
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A polícia apresentou na manhã desta segunda-feira (5), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o homem acusado de matar o bailarino Augusto Omolu - morto a facadas dentro de sua casa no dia 2 de junho, em Buraquinho, Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Outras três pessoas também foram presas. Cléverson Santos, 20 anos, conhecido como Bobô, foi preso por investigadores da 23ª Delegacia Territorial (DT/Lauro Freitas) na última sexta-feira (2). Ele contou que conheceu o bailarino na noite anterior ao crime no “Bar do Cláudio”, no bairro de Portão, onde também residia. Na madrugada, Omolu teria convidado o rapaz para continuar bebendo em sua casa e também teria prometido R$ 100 para ter relações sexuais com ele. Antes de ir para a sítio, os dois passaram por um posto de gasolina para comprar cerveja. Já em Buraquinho, durante o ato sexual, Cléverson não concordou com a inversão de papeis proposta por Omulu. O bailarino então teria trancado todas as portas e dito que ele só sairia da casa após terminar o programa. Bobô contou que foi até a cozinha pegar uma cerveja, onde também encontrou uma faca. Ao retornar para o quarto, eles discutiram e Bobô acabou esfaqueando Omolu. Em seguida, o acusado pegou o celular da vítima, a chave da casa e fugiu. Imagens das câmeras do circuito interno de segurança flagraram o momento que o Bobô saiu com as roupas sujas de sangue. A polícia prendeu também Aldair Iran, 18, José Claudio Andrade Lima, 35 , e Paulino dos Santos, 57. Segundo a polícia, os três estão envolvidos com tráfico de drogas na região e na compra e venda do celular roubado. Bobô tem passagem pela polícia por roubo qualificado em 2011, quando levou o celular e R$ 200 de uma mulher na rua. Ele também contou à polícia que nunca havia feito programa e que só aceitou o convite de Omolu porque precisava de dinheiro. A polícia descartou a relação do crime com homofobia. O quarteto está custodiado na 23ªDT, aguardando decisão judicial. Participaram da apresentação o delegado titular da 23ª DT, Joélson Reis, o subsecretário da Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira, o delegado-geral, Hélio Jorge, e a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegada Iracema Silva de Jesus. Crime Omolu foi assassinado a facadas no sítio onde morava, em Buraquinho, Lauro de Freitas. Quem encontrou o corpo de Augusto na Chácara Omolú, foi o caseiro André Luiz Santos Caribé, por volta das 8h. Caribé conhecia Augusto há dois anos, mas trabalhava com ele há apenas três meses na época. Augusto Omolu, 50, foi sepultado no dia 4 de junho no cemitério Ordem Terceira de São Francisco, na Quinta dos Lázaros. Dezenas de familiares, amigos e admiradores do artista compareceram ao enterro para dar o último adeus.
Centenas de pessoas se reuniram para prestar última homenagem a Omolú
*Com informações da repórter Natália Falcón Matéria original: Correio24h Homem que matou bailarino Augusto Omolu alega legítima defesa

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