Maqueila Bastos, investigada pela morte de Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo-sul da Bahia, teve um mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Criminal de Salvador por suspeita de estelionato.
A polícia informou que o mandado foi expedido no dia 25 de julho e a suspeita é procurada. Maqueila foi presa em março deste ano por causa da morte de Leandro Troesch e liberada um mês depois, para responder em liberdade.
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Não foi informado que tipo de estelionato Maqueila teria cometido, nem quando.
Envolvimento com morte de empresário
Maqueila Bastos teve a prisão temporária decretada no dia 14 de março. A suspeita respondia em liberdade relacionados a outros processos, como estelionato, e fez amizade com Shirley da Silva Figueiredo, esposa de Leandro, durante a prisão em 2021. Ao ser liberada pela Justiça, ela trabalhou na pousada Paraíso Perdido, a qual o empresário era dono. Conforme informou o delegado Rafael Magalhães, Leandro Troesch não aprovava a amizade entre Shirley e Maqueila.
Uma foto publicada em uma rede social mostra que Maqueila tem o nome de Shirley tatuado ao lado do desenho de um coração, no braço direito. Na imagem, a suspeita usava uma aliança dourada contendo a letra S. Posteriormente, ela confirmou que mantinha uma relação amorosa com a viúva.
O empresário estava em prisão domiciliar na pousada pelo crime de sequestro e extorsão em 2001. Shirley da Silva Figueiredo também estava em prisão domiciliar, pelo mesmo crime. De acordo com o delegado, após a Justiça determinar a soltura das duas mulheres, Shriley empregou Maqueila na pousada do marido. Quando Leandro foi solto, ele não gostou de saber da contratação da ex-presidiária e pediu para que a esposa demitisse Maqueila.
Entenda o caso
Leandro Troesch foi encontrado morto dentro de um dos quartos da pousada, com marca de tiro na cabeça, em 25 de fevereiro deste ano. O empresário já havia sido preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001. Em 2022, ele estava em prisão domiciliar na pousada. A viúva, Shirley da Silva Figueiredo, disse à polícia que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro.
Dias depois da morte de Leandro, no início de março, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, que era o "braço direito" do empresário, foi assassinado a tiros e tinha marca de golpes de faca no corpo. Ele era uma testemunha fundamental na investigação. Marcel, que tinha envolvimento com drogas, foi morto no dia 6 de março, às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.
O homem, que era funcionário de confiança de Leandro, prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido, mais uma vez, um dia depois de ser assassinado. O delegado Rafael Magalhães afirmou que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado, após a morte do empresário Leandro Troesch.
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Redação iBahia
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