Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) da Região Metropolitana de Salvador foi o menor para o mês de outubro em 9 anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo da taxa, a prévia da inflação ficou em 0,05% durante 15 de setembro e 13 de outubro. Em 2013, a variação foi de -0,08%.
O IPCA-15 também foi menor do que o verificado no país como um todo (0,16%) e o 3º mais baixo, dentre as 11 áreas pesquisadas separadamente para calcular a prévia da inflação. O índice recuou em 2 desses 11 locais investigados, as regiões metropolitanas de Curitiba/PR (-0,24%) e Belo Horizonte/MG (-0,04%). No outro extremo, Brasília/DF (0,56%), Goiânia/GO (0,56%) e a RM Recife/PE (0,36%) tiveram os maiores aumentos médios de preços.
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A estatística, com este resultado no mês, acumula alta quando se analisa todos os meses de 2022 com a taxa de 5,81%.
Setores
Com 5 dos 9 grupos em alta, a prévia da inflação de outubro na RMS foi puxada pelo setor da saúde e cuidados pessoais (0,98%) e de vestuário (1,69%). Os preços do grupo saúde aumentam seguidamente há oito meses, desde março.
Em outubro, sofreram influências importantes os itens de cuidados pessoais (1,91%), sobretudo o perfume (5,35%), e dos planos de saúde (1,63%), alguns dos quais tiveram reajustes retroativos a julho autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Com o maior aumento dentre os grupos de produtos e serviços pelo quarto mês consecutivo (desde julho), vestuário foi pressionado para cima tanto pelas roupas (1,28%) quanto pelos calçados e acessórios (2,78%).
O grupo que apresentou maior redução de preço foi o de transportes (-1,56%), por causa da gasolina (-5,37%), dos ônibus urbanos (-6,38%) e do etanol (-16,06%).
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Redação iBahia
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