Um jogador de futebol de 24 anos foi baleado durante uma operação policial na cidade de Lauro de Freitas, na região metroplitana de Salvador. A Polícia Militar afirmar que ele e outro homem teriam sido encontrados com armas e drogas após uma troca de tiros. No entanto, em relato passado nesta quarta-feira (2) para o g1, a advogada do jovem nega e alega que bebia café na porta de casa quando foi baleado. A Polícia Civil apura a situação.
O atleta foi identificado como Alessandro Miranda Santos, que é conhecido como Pantico. Segundo a advogada dele, Jéssica Oliveira, o jovem já passou por times na Bahia e Piauí, e estava em negociação com um clube no Líbano, país do Oriente Médio. O caso envolvendo o jogador aconteceu na última segunda-feira (31), sete dias após um menino de 10 anos ser atingido e morrer em outra ação policial no município.
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Em nota, a Polícia Militar informou que os PMs faziam rondas em Itinga na noite de segunda-feira, quando foram informados sobre homens armados na localidade de Jardim Jaraguá. Ao chegar no local, os agentes teriam sido recebidos com tiros, e, durante o confronto, Alessandro e o outro homem foram atingidos. Ainda segundo o posicionamento, eles, as armas e as drogas foram achados depois que os tiros cessaram.
Porém, em contato com o g1, a advogada Jéssica Oliveira diz que o jogador de futebol bebia café na porta de casa quando ouviu os disparos, tentou se proteger e foi atingido. "Eu tinha acabado de sair de casa quando eles chegaram atirando, estava com um copo de café na mão e fui atingido", contou o atleta à advogada.
A polícia ainda contou que os dois feridos foram levados imediatamente para o Hospital Menandro de Faria, o que é rebatido pela defesa de Alessandro. Segundo a advogada, ele esperou por cerca de 40 minutos até ser socorrido para o hospital. A bala atingiu a região da canela e não há informações se o ferimento pode afetar a carreira do jovem no futebol.
A advogada ainda contou que o celular de Alessandro também foi apreendido pela polícia, informação que não foi divulgada pela corporação. Conforme a defesa, mesmo após a apresentação da nota fiscal do aparelho, o celular não foi liberado na delegacia.
Redação iBahia
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