A líder religiosa do Candomblé, Makota Valdina, se reuniu com o governador Rui Costa, nesta quarta-feira (24), e sugeriu que alguns utensílios utilizados nos ritos sagrados das religiões de matriz africanas poderiam ser substituídos, para evitar que se transformem em criadouros do mosquito Aedes aegypti.Segundo Valdina, os agdás – pratos fundos feitos de barro – por exemplo, “poderiam ser utilizados por folhas, como era feito antigamente por nossos ancestrais”.
Durante o encontro, que contou com lideranças religiosas e de movimentos sociais, a líder religiosa do Candomblé defendeu a capacitação de pessoas de dentro dos terreiros para que exerçam a função dos agentes de saúde. “A mensagem é que água para nós é vida, temos que cultivar a água viva, e não a água que cria mosquito para matar”, disse.Mobilização
Também nesta quarta, em Brasília, foram apresentadas as ações do estado da Bahia para combater o mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya, durante reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).Estratégias desenvolvidas no estado, como a produção de mosquitos transgênicos e de inseticida em tintas de parede, além do aplicativo para denunciar focos de proliferação, devem ser aliadas da ação de maior eficácia, que é o cuidado do cidadão com a própria casa e a vizinhança. Produzidos pela Moscamed Brasil, em Juazeiro, os mosquitos transgênicos evitam a proliferação de fêmeas transmissoras quando distribuídos no ambiente.
Foto: Manu Dias/ Divulgação/ GOVBA |
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