Um novo delegado assumiu nesta terça-feira (31) a delegacia de Jaguaripe, unidade que é responsável pela investigação dos crimes relacionados ao assassinato do dono da pousada de luxo Paraíso Perdido.
A mudança foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e acontece após o antigo delegado Rafael Magalhães pedir aposentadoria. A unidade estava sem titular desde o último dia 14.
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Com o decreto, que foi assinado pela delegada-geral da Polícia Civil, Heloisa Campos Brito, quem assume a unidade é o delegado Luiz Castro Freaza.
Com a nomeação, o delegado passa agora a comandar tanto Jaguaripe, que fica no baixo sul do estado, quanto a delegacia de Governador Mangabeira, onde ele já atuava.
Caso Paraíso Perdido
Antes de se aposentar, ainda em abril, o delegado Rafael Magalhães chegou a ter transferência determinada para Santo Antônio de Jesus, mas a mudança acabou não acontecendo.
A Pousada Paraíso Perdido foi marcada pela morte de Leandro Troesh, dono do estabelecimento, no dia 25 de fevereiro deste ano.
Ele foi encontrado com uma marca de disparo de arma de fogo em um dos quartos da pousada. O empresário já havia sido preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001.
Em 2022, ele estava em prisão domiciliar na pousada. A companheira dele, Shirley, disse à polícia que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro.
Dias depois da morte de Leandro, o braço direito do empresário, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, foi morto a tiros e facadas.
Ele era testemunha fundamental na investigação. Marcel, que tinha envolvimento com drogas, foi morto às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.
O homem prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido novamente um dia depois de ser assassinado.
O MP devolveu para a Polícia Civil o inquérito da morte do empresário Leandro Troesch e pediu mais investigações no dia 20 de abril, um dia após o documento ser enviado para o órgão.
A viúva de Leandro está sendo investigada pela morte do marido, assim como a sua amiga Maqueila Bastos. Ambas foram indiciadas por envolvimento no assassinato, e, Maqueila chegou a ser presa em março, em Sergipe.
Ela foi solta no dia 22 de abril, devido a não autorização da prisão pela Justiça. Segundo Maqueila, ela e Shirley tiveram uma relação amorosa.
Shriley foi presa no dia 9 de maio, na zona rural de Iaçu, cerca de 280 km de Salvador e transferida para a capital baiana na tarde do mesmo dia.
Após audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão dela e ela segue à disposição da Justiça.
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Redação iBahia
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