O laudo do exame pericial apontou que Leandro Troesch, empresário dono da Pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, cometeu suicídio dentro de um dos quartos do local em fevereiro de 2022. As informações são da TV Bahia.
A esposa de Leandro, Shriley da Silva Figueiredo, foi presa no dia 9 de maio, como principal suspeita da morte do marido. Ela foi detida após descumprir as medidas de prisão domiciliar. Ela já havia sido condenada a nove anos de detenção por participar de um crime de extorsão mediante sequestro, junto com o marido, em 2001.
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Após a morte do empresário, Shirley, que estava em prisão domiciliar, fugiu após a morte do empresário.
Leandro foi encontrado morto dentro da própria pousada, que fica em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia. A polícia acreditava que Shirley tinha envolvimento na morte do então companheiro, e informou que a prisão dela iria ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte do empresário.
A prisão temporária de Shirley foi mantida pela Justiça no dia 23 de maio, após audiência foi virtual que aconteceu na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca).
Entenda o caso ‘Paraíso Perdido‘
A Pousada Paraíso Perdido, localizada na cidade de Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, foi marcada pela morte de Leandro Troesh, dono do estabelecimento, no dia 25 de fevereiro deste ano. Ele foi encontrado com uma marca de disparo de arma de fogo em um dos quartos da pousada. O empresário já havia sido preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001.
Em 2022, ele estava em prisão domiciliar na pousada. Shirley disse à polícia que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro. Dias depois da morte de Leandro, o braço direito do empresário, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, foi morto a tiros e facadas.
Ele era testemunha fundamental na investigação. Marcel, que tinha envolvimento com drogas, foi morto no dia 6 de março, às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.
O homem prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido novamente um dia depois de ser assassinado. O delegado disse também que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado.
O MP devolveu para a Polícia Civil o inquérito da morte do empresário Leandro Troesch e pediu mais investigações no dia 20 de abril, um dia após o documento ser enviado para o órgão.
A viúva de Leandro está sendo investigada pela morte do marido, assim como a sua amiga Maqueila Bastos. Ambas foram indiciadas por envolvimento no assassinato, e, Maqueila chegou a ser presa em março, em Sergipe. Ela foi solta no dia 22 de abril, devido a não autorização da prisão pela Justiça. Segundo Maqueila, ela e Shirley tiveram uma relação amorosa.
Shriley foi presa no dia 9 de maio, na zona rural de Iaçu, cerca de 280 km de Salvador e transferida para a capital baiana na tarde do mesmo dia. Após audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão dela e ela segue à disposição da Justiça.
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Redação iBahia
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