O empresário ruralista Adelar Eloi Lutz, que é investigado por suspeita de ameaçar demitir funcionários e obrigar que filmassem o voto na Bahia, participou de uma audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) nesta segunda-feira (24).
Em encontro on-line, o órgão, que apura o caso, apresentou ao ruralista um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Conforme o MPT-BA, o empresário pediu para analisar os termos e, tem até a manhã da terça-feira (25) para assinar o documento, em um novo encontro.
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Caso
O inquérito que apura a situação foi instaurado na última segunda-feira (17). O caso é tratado como assédio eleitoral.
De acordo com o MPT-BA, além de ameaçar demitir os funcionários que não votassem no candidato à Presidência indicado por ele, o homem também teria orientado que os votos fossem filmados com celulares escondidos no sutiã.
Os comandos teriam sido passadas em áudios que viralizaram nas redes sociais. O suspeito também teria orientado que outros empregadores fizessem o mesmo que ele. Nos áudios, ele ainda teria confessado.
Nas redes sociais, o suspeito falou sobre os áudios e disse que mandou para várias pessoas, mas não sabe “como foi parar em outros lugares”. “Jamais ia fazer isso [demitir alguém]”, afirmou.
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Redação iBahia
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