A Polícia Federal (PF) realiza, nesta quinta-feira (20), uma operação contra uma quadrilha especializada em contrabando de cigarros e agrotóxicos. São cumpridos 24 mandados de prisão e 34 de busca e apreensão em cinco estados do país.
As ordens judiciais são executadas, segundo o g1 bahia, nas cidades de Terra Roxa, Umuarama, Amaporã, Alto Piquiri, Iporã, Jardim Alegre e Campo Mourão, que ficam no Paraná. Além de Nova Prata no Rio Grande do Sul, Palmas no Tocantins, Luís Eduardo Magalhães na Bahia e Mundo Novo no Mato Grosso do Sul.
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A operação foi batizada de 'Terra Envenenada' e tem como objetivo combater o contrabando e também a adulteração e o comércio ilegal de cigarros e agrotóxicos no país. Além disso, visa tirar de circulação bens e imóveis ligados a 36 investigados e bloqueio de contas dos suspeitos.
"Ao longo das investigações, nós identificamos dezenas de empresas agropecuárias em diversos estados pelo Brasil e que levavam a demanda para o grupo principal e vendiam os agrotóxicos para o consumidor final", afirmou o delegado do caso. Cerca de 200 policiais participam da operação.
Ainda segundo a PF, foram sete meses de investigação com base no acompanhamento da organização criminosa voltada para a importação, manipulação e venda de cigarros e agrotóxicos de forma ilegal. Os suspeitos serão indiciados pelos crimes de contrabando e transporte de substâncias tóxicas, participação em organização criminosa. As penas passam de 16 prisão, de acordo com a polícia.
Até a publicação desta reportagem, a PF não havia divulgado um balanço da operação.
Esquema
De acordo com g1 bahia, as investigações mostraram que os suspeitos traziam as drogas pelo Rio Paraná e armazenavam em sítios e chácaras em Terra Roxa, local onde os criminosos moravam. Depois os materiais eram transportados com escolta de contrabandistas e entregues a empresas que recebiam os produtos para serem comercializados, conforme a PF.
A operação identificou ainda caminhões carregados com os produtos sendo entregues a empresários nos estados de Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Maranhão. Segundo a Polícia Federal, os suspeitos do esquema possuem bens com compra de imóveis e automóveis.
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Redação iBahia
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