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Investigação

PM suspeito de matar soldado em Ilhéus é solto por falta de denúncia

Em nota, Justiça informou que agente só poderia continuar detido sem conclusão de inquérito por 20 dias

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Redação iBahia

08/09/2023 às 15:09 • Atualizada em 08/09/2023 às 16:01 - há XX semanas
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					PM suspeito de matar soldado em Ilhéus é solto por falta de denúncia
Foto: Reprodução / Redes sociais

O policial militar preso após matar outro na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, foi solto nesta semana por falta de denúncia contra ele. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça da Bahia nesta sexta-feira (8). O agente, que estava no Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, foi liberado na quarta-feira (6).

De acordo com informações passadas para a TV Santa Cruz, que é afiliada da TV Bahia no sul do estado, o PM só poderia ficar detido por 20 dias durante as investigações. Depois disso, a prisão seria "ilegal". No entanto, passados 24 dias após o crime, a Polícia Civil ainda não finalizou a investigação.

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O prazo inicial para concluir o inquérito era de 10 dias, mas, conforme informou a corporação, os laudos periciais ainda são aguardados. Agora, a Polícia Civil tem mais 30 dias para finalizar a apuração e enviar o parecer para o Ministério Público do estado (MP-BA), que é o órgão responsável por formalizar a denúncia.

Crime

O crime aconteceu no dia 15 de agosto, depois que a vítima e um outro homem que estava com o suspeito discutiram em um posto de combustíveis da cidade. Vinício de Oliveira Silva, de 28 anos, foi atingido na cabeça com três tiros.

Segundo a polícia, a vítima também estava armada e o suspeito alega que só atirou depois que viu Vinício sacando a arma. Após o crime, o policial aguardou no local e foi preso. Duas armas municiadas foram apreendidas na ocasião.

O suspeito foi levado para o Batalhão da Polícia Militar e passou por audiência de custódia, onde foi definida a conversão da prisão em flagrante para provisória. Ele estava preso desde então.

O PM morto era lotado há cinco meses na 72ª Companhia Independente (CIPM/Itacaré). Já o suspeito trabalha na 33ª CIPM/Valença. O caso é investigado pela Delegacia Territorial (DT) de Ilhéus.

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