A Polícia Civil está convocando as testemunhas da morte do indígena da etnia Pataxó, Iris Braz dos Santos, de 44 anos. A vítima morreu na madrugada do domingo (24), após ser baleado na Aldeia Novos Guerreiros, em Porto Seguro, no sul da Bahia. O crime aconteceu na tarde de sábado (23). De acordo com a Polícia Civil, o indígena estava no quintal de casa, onde produzia artesanatos, quando um homem armado entrou no local e atirou contra ele.
Iris foi socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. Todo o caso será investigado pela 1ª Delegacia Territorial (DT) de Porto Seguro. Até o momento 4 pessoas já foram ouvidas.
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O corpo de Iris Braz foi enterrado no cemitério de Coroa Vermelha. Ele era tio do jovem indígena Vitor Braz, de 22 anos, morto a tiros em março deste ano após reclamar do som alto durante a realização de uma festa. A polícia ainda não sabe se os crimes tem ligação.
Informações divulgadas pela TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia, revelam que as lideranças indígenas pretendem pedir ao Ministério Público Federal a federalização dos casos. De acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), para um crime ser federalizado é necessário a comprovação de risco de descumprimento de obrigações, resultante de inércia, negligência, falta de vontade política ou de condições reais do Estado-membro, por suas instituições, em dar o andamento devido ao processo penal.
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Redação iBahia
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