A polícia apontou ontem o nome de duas pessoas envolvidas na morte do soldado PM Jevyson Velame Oliveira, 45 anos, assassinado a tiros por dois motociclistas na noite de terça-feira, quando chegava para trabalhar, no posto policial do Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas. A polícia suspeita que o assaltante, traficante e homicida conhecido como Nêgo Tom e a namorada dele, de prenome Elaine, estejam envolvidos com o crime. De acordo com fontes da Secretaria da Segurança Pública (SSP), na última sexta-feira, Elaine foi presa quando visitava Nêgo Tom, que deu entrada no hospital após ter sido esfaqueado. Na ocasião, ela foi flagrada roubando a bolsa de uma paciente. No mesmo dia, testemunhas disseram que Elaine jurou vingança. “A jovem disse para ele (Jevyson) que tinha um parente solto e que isso não ia ficar assim”, contou uma técnica de enfermagem. Conduzida à delegacia pela polícia, Elaine deu o nome falso de Patrícia, mas logo foi desmentida. No entanto, ela foi liberada em seguida pela polícia. O delegado titular da 23ª Delegacia, Joelson Reis, não quis dar detalhes sobre o caso “para não atrapalhar nas investigações” e afirmou que só soube pela imprensa das supostas ameaças que Jevyson teria recebido dessa mulher. "Essa informação está sendo ventilada e vamos investigar”, afirmou. Jevyson foi morto por volta das 19h de terça-feira. Nêgo Tom tinha tido alta do hospital na manhã do mesmo dia. Pelos crimes que cometeu, ele cumpriu quatro anos e oito meses de detenção. A fonte da SSP informou também que uma testemunha garante ter reconhecido o atirador, ainda que ele estivesse usando um capacete. A testemunha justificou que foi vizinho do suspeito. Ainda ontem, a polícia de Lauro de Freitas teve acesso às imagens gravadas por uma câmera de segurança da prefeitura instalada próximo ao hospital. A câmera registrou o momento em que os supostos assassinos entram e saem do hospital, além do desespero de pacientes e funcionários. Jevyson foi enterrado ontem à tarde, no cemitério Jardim da Saudade, em Brotas. A cerimônia foi marcada pela revolta dos colegas. “Não é para ter calma, capitão! Poderia ter sido eu. Estou com 31 anos de serviço e até agora não fui para a reserva, assim como o meu colega que morreu”, respondeu um policial ao capitão Marcelo Pita, do Departamento de Comunicação da Polícia Militar.
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