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Polícia trabalha com hipótese de empresário ter sido assassinado

De acordo com delegado titular da delegacia da cidade, Leandro Silva Troesch ligou para advogado minutos antes de morrer; esposa do empresário está foragida

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Redação iBahia

08/03/2022 às 13:42 • Atualizada em 29/08/2022 às 7:42 - há XX semanas
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A Polícia Civil trabalha com a possibilidade do empresário Leandro Silva Troesch, que foi encontrado morto em 25 de fevereiro em Jaguaripe, ter sido assassinado ou ter cometido suicídio. De acordo com o delegado Rafael Magalhães, titular da delegacia de Jaguaripe, a polícia não descarta nenhuma hipótese.

Em entrevista à TV Bahia, o investigador deu detalhes das últimas horas de Leandro antes da morte. O empresário foi encontrado morto no dia 25 de fevereiro, na Pousada Paraíso Perdido, que pertencia a ele e a esposa, Shirley da Silva Figueredo.

"Ela estava dentro do quarto e só tinham os dois no ambiente. E porque não descartamos homicídios: porque houve uma pequena discussão entre os dois e quando ele desceu [saiu do quarto] estava de bermuda moletom e quando foi feito o levantamento cadavérico ele estava de calça jeans. Além disso, ele deu um telefonema para o advogado minutos antes de morrer", disse o delegado.

Após a morte de Leandro, Shirley afirmou que tinha chamado o marido para tomar banho ela, mas ele preferiu ficar no celular dentro do quarto. Segundo ela, enquanto estava no banho, ouviu o barulho do tiro. "No entanto, ela não estava com roupa de banho quando pediu socorro", relatou Magalhães.

Shirley está foragida desde então. Por ter saído da pousada, a mulher quebrou a medida cautelar, uma vez que estava cumprindo prisão domiciliar por envolvimento em um sequestro em 2001, assim como Leandro. Ela foi convocada para depor no último dia 5, mas não foi localizada.

O caso

Leandro Silva Troesch apareceu morto no dia 25 de fevereiro. Antes, ele havia sido condenado a 14 anos de prisão, 20 anos depois de ter participado de um crime de extorsão mediante sequestro. A esposa dele, Shirley da Silva Figueiredo, também foi condenada a nove anos pelo mesmo crime.

Em fevereiro de 2021 o caso foi preso e cumpriram prisão domiciliar. A esposa do empresário foi a última pessoa a ter contato com Leandro, antes dele ser encontrado morto.

Uma das testemunhas do caso, um funcionário de Leandro, foi assassinado a tiros no domingo (6), no distrito de Camassandi, no mesmo município. Segundo o delegado, a vítima, identificada apenas como Marcel, era amigo e "braço direito" do empresário. A vítima, que já havia sido ouvida pela morte do empresário no dia 25 de fevereiro, prestaria novo depoimento no dia em que foi assassinado.

"Ele era considerado uma testemunha chave da morte do Leandro, pela proximidade que tinha com a vítima. Eu ouvi ele por duas horas, mas queria ouvir mais, porque sou bastante detalhista", explicou o delegado.

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