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O presidente do PTN na Bahia, Maurício Bacelar, fez críticas ao Governo do Estado e à atuação do PT em Camaçari, falou sobre as mudanças no partido e a corrida eleitoral para 2014, além da mudança de nome para Maurício de Tude, em entrevista ao CBN Salvador 1ª Edição, com Emmerson José e Alex Ferraz desta segunda-feira (18). Para Bacelar, a arrecadação que Camaçari tem era para a cidade estar com bons índices na saúde e educação. “A cidade é um polo de atração de indústria. É próxima ao porto, central de tratamento, o que falta é qualidade de vida com a população condizente com a arrecadação bilionária”, disse. Segundo o presidente do PTN, Camaçari é o município mais rico do estado e ficou de fora do projeto de mobilidade urbana, por causa disso, quer se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia para ampliar as discussões sobre esse e outros temas. “Tenho conversado com nossos correligionários no interior do estado. O PT levou um conflito para o Sul. No oeste não tem estradas. "Enfrentamos a maior seca e não tem medida efetiva para amenizar esse efeito da natureza. Ser presidente do partido me estimulou a arriscar, a ir numa candidatura certa a deputado estadual”, afirmou.
Eleições 2014Questionado sobre uma possível fragilidade do partido devido à saída do Geraldo Júnior e Uziel Bueno, Bacelar negou e afirmou que o PTN está mais forte. “O PTN é o partido que mais cresce na Bahia. Tivemos boa performance em 2012, fomos o terceiro partido mais votado que faz oposição ao estado. Aqui elegemos a maior bancada de apoio a ACM Neto, hoje temos 5 vereadores em Salvador. E estamos mais fortalecidos para 2014”, contabilizou. Ainda de acordo com o presidente, para 2014, a expectativa é eleger de cinco a seis deputados estaduais e até dois federais. “Nossa chapa para deputados estuais ou federais é bastante competitiva. É claro que as saídas não nos deixaram satisfeitos. Queríamos eles no partido, mas entrou mais gente, do que saiu”, concluiu. Sobre a disputa na chapa majoritária, Bacelar disse que ainda está conversando com os partidos, e que estuda essa possibilidade, mas falou também que não será empecilho à união das oposições. “Pensamos sim em compor a chapa majoritária. Temos quadro no partido que poderia compor essa chapa. Ainda temos vaga de vice-governador e senador”, completou.
TudeA relação com José Tude, ex-prefeito de Camaçari, também foi tema da entrevista. Maurício falou que durante a campanha do ano passado, quando saiu candidato a prefeito de Camaçari, o ex-prefeito o apoiou e a população fez a associação dos nomes. “Esse foi um apelido carinhoso que a população me deu quando Tude anunciou que eu seria candidato e as pessoas falam mais Mauricio de Tude”, explicou. Para Bacelar, a amizade com Tude, que já dura 40 anos, não tem possibilidade de ser destruída e, no futuro, existir algum arrependimento por causa do nome. “O futuro a Deus pertence, mas eu e Tude temos um entrosamento muito grande”, frisou.