A oitava estimativa para a safra baiana de grãos, como cereais, leguminosas e oleaginosas, manteve, em agosto, pelo terceiro mês consecutivo a previsão de uma produção de 11.361.707 toneladas neste ano de 2022. O número supera o recorde de 2021 em 8,2% ou mais 857.325 toneladas.
A soja segue como a principal produção agrícola da Bahia, com uma previsão de safra recorde de 7,241 milhões de toneladas em 2022, mantendo também a estimativa de ter o maior crescimento absoluto em volume produzido frente a 2021: mais 406,7 mil toneladas ou +6,0%. A oleaginosa, sozinha, é responsável por 63,7% da produção baiana de grãos.
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Em nível nacional, a estimativa de agosto para a safra de grãos 2022 teve uma leve revisão para baixo frente à de julho (-0,7% ou menos 1,8 milhão de toneladas). Ainda assim, também deve alcançar o recorde de 261,7 milhões de toneladas, ficando 3,3% ou 8,5 milhões de toneladas maior do que a obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas).
A partir das informações desta estimativa, a Bahia seguirá, em 2022, com a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,3% do total nacional. Mato Grosso mantém a liderança (30,8%), seguido por Paraná (13,2%) e Goiás (10,3%).
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Tendência
Em agosto, se manteve também a previsão de que, em 2022, 12 das 26 safras de produtos investigadas pelo IBGE na Bahia sejam maiores do que em 2021.
O crescimento absoluto esperado na produção de soja em relação ao ano passado (+406,7 mil toneladas) é o maior no estado, seguido pelo milho 1ª safra (+290,8 mil toneladas) e pelo algodão herbáceo (+81,1 mil toneladas).
Por outro lado, o tomate (-30,2 mil toneladas ou -14,5%), o cacau (-19,1 mil toneladas ou -13,1%) e as três safras de batata-inglesa (-11 mil cada uma ou -8,5%) lideram as quedas absolutas de produção.
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Redação iBahia
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