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Programa deve oferecer 101 mil bolsas para estudantes em 4 anos

Vale a pena verificar na página oficial do programa as condições de oferta para cada país específico.

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29/08/2014 às 8:33 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:05 - há XX semanas
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O programa Ciência sem Fronteiras está com inscrições abertas até o dia 30 de setembro para novas vagas de graduação-sanduíche. É a oportunidade para o universitário que pensa em estudar fora e, ao mesmo tempo, aproveitar o enriquecimento cultural que um intercâmbio no exterior pode proporcionar, sem gastar 1 real do próprio bolso. As chamadas estão abertas para 21 países. De acordo com dados do Painel de Controle do Ciência Sem Fronteiras, até junho de 2014, já foram concedidas 62.821 bolsas, sendo que 51.789 foram destinadas a estudantes de graduação. O estudante aprovado tem direito a bolsa, auxílios para instalação, material didático, deslocamento e seguro saúde. No entanto, as condições e valores variam de país para país. A expectativa é que até 101 mil bolsas sejam concedidas nos próximos quatro anos. A bolsa mais alta é para a Austrália, que chega ao equivalente a R$ 2.730. O país é também o que oferece os maiores valores para instalação e deslocamentos, chegando a R$ 4.095 e R$ 6.554, respectivamente. Os valores pagos no seguro saúde variam, mas a média é de R$ 3.229. O universitário tem direito ainda ao equivalente a quase R$ 3 mil para gastar com material didático ou aquisição de material didático, computador portátil ou tablet. Malas prontas O estudante de Engenharia Química da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Cláudio Cerqueira está na contagem regressiva para morar na Alemanha. A viagem é no próximo domingo. “Eu estou muito ansioso. Nem consigo dormir direito”, confessa. Para ele, o maior ganho que o Ciência Sem Fronteiras oferece é a possibilidade de ultrapassar os limites da universidade. Cláudio conta que o processo seletivo foi bem cansativo. “Passamos por várias etapas até chegar até aqui. O meu processo durou cerca de 6 meses. Vivo esta expectativa desde quando me inscrevi, em fevereiro”. A seleção segundo ele, é bem criteriosa. “Mas vale muito a pena para viver este momento, que tenho certeza que não irei esquecer nunca na minha vida”, afirma.

O estudante de Engenharia Cláudio Cerqueira está de malas prontas
(Foto: Almiro Lopes)

Evolução Josué Dias chegou há dois meses em Washington para estudar na Eastern Washington University. Aluno de Desenho Industrial da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), ele não hesitou quando viu a oportunidade de participar. “Eu me interessei pelo programa porque eu sempre fui uma pessoa que gosta de conhecer lugares, culturas e hábitos diferentes. Sem falar que eu não conseguiria pagar sozinho um intercâmbio pra estudar fora, principalmente na minha área”, justifica. O CORREIO pesquisou pacotes na STB (Student Travel Bureal) para intercâmbio de 6 meses em Washington (EUA). Se fosse desembolsar o valor por conta própria, Josué gastaria R$ 37.486 com direito a passagens aéreas, transfer, hospedagem, alimentação, plano de saúde e curso de inglês. O designer confessa que, no ínicio, se enrolou um pouco com a língua. “No começo, era muito frustrante tentar falar alguma coisa e não conseguir e tive que repetir algumas vezes”. Mas, hoje, ele percebe a evolução. “Meu inglês está bem melhor do que quando eu saí do Brasil. E é uma coisa boa porque cada dia que passa vou aprendendo coisas novas com as pessoas com quem eu ando e conheço”, afirma.

Josué Dias já está há dois meses vivendo em Washington (EUA)
(Foto: Arquivo Pessoal)

Plano de voo Mesmo já tendo estudado fora, nos Estados Unidos, durante o 2º ano do ensino médio, o estudante de Engenharia de Controle e Automação Alexandre Franco, da Ufba, optou por passar um ano no Reino Unido, não apenas para a concretização da vontade de morar sozinho em outro país, mas pelo aprendizado que se pode adquirir em pouco tempo. Após retornar da Escócia, onde estudou na University of Dundee, o foco hoje é continuar a investir na formação.”Quero completar a minha formação de engenheiro e voltei com a certeza de que o que foi conquistado neste um ano de intercâmbio vai abrir muitas oportunidades no mercado de trabalho para mim”, assegura. O estudante de Engenharia Cláudio Cerqueira está de malas prontas Para concorrer, é preciso ter nota global no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos, em exames feitos a partir de 2009, além de apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino e ter concluído entre 20% e 90% do currículo previsto para o curso na data prevista para o início da viagem de estudos.Além disso, é necessária a homologação da inscrição pela instituição de educação superior em que o candidato estiver estudando no Brasil. O candidato precisa estar cursando uma das áreas contempladas pelo programa: ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. Vale a pena verificar na página oficial do programa as condições de oferta para cada país específico. Clique aqui para ver editais. Matéria original do Correio Programa deve oferecer até 101 mil bolsas para estudantes em 4 anos

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