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Protesto contra Lei da Terceirização aconteceu em 18 estados

Houve paralisações no transporte público em pelos menos cinco capitais, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT)

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15/04/2015 às 17:50 • Atualizada em 01/09/2022 às 22:16 - há XX semanas
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Sindicatos fizeram protesto na manhã desta quarta-feira (15) em 18 estados contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil, aprovado na Câmara no dia 8 . Há registro de ao menos um confronto entre policiais militares e manifestantes, que aconteceu em Vitória. As manifestações são organizadas por sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais. Os protestos, que integram o Dia Nacional de Paralisação contra o Projeto de Lei (PL) 4.330/2004, ocorreram pela manhã em Santa Catarina, Alagoas, Amapá, Goiás, Piauí, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sergipe, Tocantins, Pará, São Paulo e no Distrito Federal. A CUT informa que haverá protestos em outras capitais ainda nesta quarta-feira. Houve paralisações no transporte público em pelos menos cinco capitais, segundo a CUT: Florianópolis, Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília. O Dia Nacional de Paralisação contra a Lei da Terceirização também inclui passeatas, manifestações e paralisações em diversos estados. No Paraná, diversas centrais sindicais se juntaram à CUT nas mobilizações, dentre elas a Força Sindical que, nacionalmente, tem apoiado o PL. Com apoio de outras centrais, foram feitas paralisações de algumas categorias na parte da manhã, como bancários e metalúrgicos. As paralisações duraram entre uma e duas horas. Houve um ato no final da manhã que saiu da Praça Santos Andrade em direção à Boca Maldita, encerrando por volta das 14h30. Policiais militares e manifestantes contrários entraram em confronto em Vitória (ES). Durante o tumulto, a PM utilizou bombas de efeito moral para tentar dispersar os manifestantes. A assessoria da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social informou à Agência Brasil que o direito à manifestação está sendo respeitado, mas que o uso da força policial foi necessário para cumprir uma decisão judicial de ontem (14), que determinou que não houvesse fechamento de vias de acesso à capital. Como parte da mobilização em Porto Alegre, a frota de ônibus da Carris, empresa pública de transporte, não circula desde o início da manhã. Manifestantes bloqueiam a garagem da empresa impedindo a saída dos veículos, de acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação. No Rio de Janeiro, os protestos interditaram vias e provocaram paralisação de serviços. Em frente à Refinaria Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, um grupo de petroleiros e representantes da CUT atearam fogo em galhos e pneus colocados na pista, no sentido Rio, da Rodovia Washington Luiz. Em São Paulo, os manifestantes bloquearam três rodovias. Em Brasília, os rodoviários paralisaram as atividades entre 4h e 7h. Os bancários também pararam durante um ato no Setor Bancário Sul, ainda pela manhã, e depois retornaram ao trabalho. O transporte público também ficou paralisado em Salvador. Em Belo Horizonte, bancários fizeram um protesto, no final da manhã, na Praça Sete, região central. Segundo o Sindicato dos Bancários de Belém, a categoria paralisou as atividades nesta manhã. As cidades de Maceió, Fortaleza, Macapá, Goiânia, Teresina, João Pessoa e Campina Grande (PB), entre outras, tiveram atos e caminhadas durante o Dia Nacional de Paralisação contra o Projeto de Lei 4.330/2004. Segundo a CUT, também há registros de manifestações em Sergipe e Rondônia pela manhã.

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