O desenvolvimento social apresentado pelo Brasil na última década em relação a outros países emergentes parece não ter tido a mesma força que o crescimento econômico. É o que mostra um levantamento da revista inglesa The Economist. A publicação parte do pressuposto aceito de que o Brasil é vanguarda no caminho para se tornar uma superpotência, para refletir sobre os reais ganhos desse percurso. Para isso, compara os estados do país com outros países utilizando critérios como Produto Interno Bruto, PIB por pessoa e população. O estado mais rico do país, São Paulo, poderia ser comparado a Polônia, enquanto que, no extremo oposto, Rondônia seria a Suazilândia - esse pequeno e quase desconhecido território na África Austral. Até mesmo o Rio Grande do Sul, que tradicionalmente possui os melhores Índices de Desenvolvimento Humano do país, poderia, pelo seu PIB por pessoa, ser comparado ao Gabão, também no continente africano. A Bahia O texto aponta a Bahia com pontos de equivalência com a Croácia (PIB), Irã (PIB por pessoa) e Equador (população). Mesclando dandos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), a The Economist mostra que o PIB baiano é de $66,2 bilhões, um pouco menor que o da Croácia. Algo parecido acontece na análise do PIB por pessoa: na Bahia, esse número é $4,567 e no Irã é de $4,537. A população de cerca de 14,5 milhões equivale a do Equador, que possui 14,4 milhões. A Bahia é o sétimo estado brasileiro com maior PIB, o maior do Norte-Nordeste-Centro-Oeste. Em compensação é apenas o 19° quando essa riqueza é distribuída, ficando atrás de estados como Sergipe, Acre, Tocantins, Amapá, Roraima e Rondônia. A Bahia supera apenas oito estados, sete nordestinos, além do Pará. A população baiana é, entretanto, a quarta maior do país, atrás somente de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.Confira aqui todo o comparativo.
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