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A escolha do governador Jaques Wagner pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa, na disputa para o Governo do Estado nas eleições de 2014, na última sexta-feira (29), repercutiu durante a entrevista, nesta segunda-feira (2), com o presidente da Assembleia, deputado Marcelo Nilo (PDT), no CBN Salvador 1ª Edição, com Emmerson José e Alex Ferraz. O deputado reforçou seu discurso de que quer ser governador da Bahia, mas afirmou que se Jaques Wagner chama-lo para conversar, pode decidir compor a chapa. “Quero dizer em alto e bom som, eu mantenho minha candidatura. O PDT decidiu ratificar minha candidatura. Agora, se Jaques Wagner chamar o nosso partido e fizer proposta política, vou avaliar. Não quero ser vice, quero ser governador. Rui é favorito com o apoio de Wagner e Dilma, fruto do apoio de todos. Mas se não me chamarem para discutir a chapa, eu manterei minha candidatura”. Nilo fez uma avaliação do atual governo do PT baiano e criticou a má relação entre Executivo e Assembleia. “O maior erro foi político. Acho que o governador poderia ter relação mais próxima com os deputados. O parlamentar que conhece as demandas da sociedade. A função principal do parlamentar é criar as leis e fiscalizar o Executivo, acho que deveria ter uma relação mais forte com os deputados”, pontuou e destacou como ponto positivo a construção de estradas. “O maior acerto foi a construção das estradas, 7.414 km de estradas asfaltadas. O presidente da Assembleia justificou sua ambição de conquistar o Executivo da Bahia, por já ocupar a segunda cadeira mais importante da política, que é a presidência da Assembleia. “Eu gosto de subir mais um degrau, e o próximo degrau é governador, e não vice. O vice é um banquinho entre um degrau e outro. Mas se Deus e o povo quiserem que seja vice, ser vice de Rui será uma honra. É um grande homem público, sério. Se for governador, estou convencido que será melhor que Jaques Wagner porque vai pegar todas as qualidades e os fatos positivos e vai dar continuidade e o que ele achar que tem que ser modificado, ele vai modificar”, opinou.