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Silos-bolsa podem armazenar até 200 toneladas de grãos

Os silos não precisam de estrutura física como suporte e são facilmente manuseados na hora do carregamento

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24/11/2012 às 12:12 • Atualizada em 27/08/2022 às 7:41 - há XX semanas
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A Braskem desenvolveu silos especiais para o armazenamento de safras agrícolas. Mais leves, os equipamentos conseguem armazenar mais de 200 toneladas de grãos e ajudam a conservar o alimento. Além dessas vantagens, os silos não precisam de estrutura física como suporte e são facilmente manuseados na hora do carregamento. De acordo com Gustavo Bazzano, diretor comercial da Pacifil Brasil - a primeira empresa nacional produtora de silos-bolsa e focada na tecnologia de ponta para o setor agrícola nacional -, o equipamento tem sido cada vez mais usado pelos produtores rurais brasileiros em diferentes situações. Tanto pelo pequeno produtor quanto por grandes empresas. Com esses silos é possível também fazer a armazenagem dos grãos quando os silos convencionais estão ocupados, exemplifica. “Também quando eles têm problema de logística, ou o frete fica muito caro, pode-se armazenar esses grãos até ter um melhor momento para a venda”, comenta Bazzano. Os grãos nesses silos podem ser armazenados por dois anos. “A diferença para o silo convencional está na necessidade de manutenção e do uso de defensivos nesses sistemas de armazenamento mais antigos”, acrescenta o diretor comercial. Além disso, Bazzano explica que nos silos-bolsa não precisa fazer um investimento além da real necessidade do produtor rural. “Um silo-bolsa custa R$ 1.500, enquanto um silo convencional, R$ 100 mil. Na safra, o produtor vai avaliar e comprar a quantidade necessária de bolsas ”, diz. Hoje, os silos-bolsa são usados principalmente no armazenamento da soja e do milho. Mas outra vantagem é que, após usar o bolsão uma ou duas vezes, o agricultor poderá vender o equipamento para a reciclagem e reaver até 20% do valor investido, informa Bazzano.
Silo-bolsa de plástico pode armazenar os grãos por dois anos. ‘O silo convencional precisa de manutenção e de defensivos’, explica Gustavo Bazzano
Mais inovação Além dos silos, a Braskem também investe em outros produtos para o agronegócio. De acordo com a empresa, as resinas plásticas, como polietileno, polipropileno e PVC, têm sido grandes aliadas na substituição de produtos tradicionalmente utilizados nesse setor, devido a características como maior durabilidade, menor peso e impacto ambiental reduzido, além de maiores ganhos de produtividade. As resinas de polipropileno e polietileno, por exemplo, constituem uma alternativa para produtos como telas de meia sombra, sacos tipo big bag, cobertura de estufas, pulverizadores e peças para tratores agrícolas. “O portfólio de produtos que lançamos nos últimos anos demonstra o trabalho de nosso Centro de Tecnologia e Inovação para se manter à frente das tendências do mercado e encontrar soluções inteligentes para os desafios dos nossos clientes”, diz Luciano Guidolin, vice-presidente da Unidade de Poliolefinas da Braskem. “I’m green” é o selo que permite identificar os produtos manufaturados com o plástico verde da Braskem. O plástico verde é feito com etanol de cana-de açúcar. Outro produto da companhia é o pallet oriundo de plásticos verdes. O pallet é um estrado de madeira, metal ou plástico utilizado para movimentação de cargas. De acordo com a companhia, um pallet de polipropileno pesa apenas três quilos, tem a mesma capacidade e uma vida útil bem superior à da madeira. Como um caminhão consegue carregar um número maior de pallets de plástico, há economia nas viagens necessárias para o transporte e no combustível, reduzindo as emissões de monóxido de carbono. Outro exemplo na agricultura, entre os recursos verdes que já estão sendo comercializados, é o agrofilme. Com sua utilização, o agricultor consegue evitar a proliferação de vírus e pragas, controlar a temperatura, a disseminação de luz e de calor, entre outras tantas variáveis climáticas. A cobertura plástica, segundo a empresa, também protege o solo, contribuindo para restringir a aplicação de agroquímicos, inibir o crescimento de ervas daninhas, erosão e diminui a perda de adubo. Todas essas vantagens são traduzidas em menor custo, maior produtividade e qualidade dos produtos. Hoje, o Brasil detém 22% (340 milhões de hectares) das áreas cultiváveis do mundo. A agricultura utiliza somente 18,6% dessa área, sendo que a cana-de-açúcar ocupa 7,8 milhões de hectares (apenas 1% é utilizado para produção de etanol). O cultivo da soja se utiliza de 22 milhões de hectares; o milho, de 14 milhões hectares; e a pecuária, de 220 milhões de hectares. Com a profissionalização do setor de açúcar e álcool brasileiro, e com o aumento da mecanização da colheita e da preparação das usinas para produzir bioeletricidade, a previsão é que essa vantagem energética aumentará ainda mais. Plástico verde é produzido a partir da cana-de-açúcarO plástico verde da Braskem é feito com etanol de cana-de açúcar, o que leva a uma produção mais eficiente, segundo a empresa. A crescente profissionalização do setor de produção de etanol e a eficiência dos processos da Braskem conferem vantagens ambientais ao ciclo de vida do polietileno verde: cada tonelada de polietileno verde produzido captura e fixa de 2 toneladas a 2,5 toneladas de CO2 que estavam na atmosfera, ajudando a reduzir as emissões de gases do efeito estufa e evitar o aquecimento global. O desenvolvimento sustentável de toda a cadeia de produção do plástico verde é o resultado da combinação do alto desenvolvimento da indústria sucroalcooleira no Brasil e da inovação da Braskem. Redução de CO21 hectare de terra (equivalente a 1 campo de futebol) produz 82,5 t de cana-de-açúcar, que produz 7.200 l de etanol 3 toneladas de PE Verde são produzidas a partir dos 7.200 litros de etanol. O plástico verde é 100% reciclável 1 tonelada de PE Verde captura até 2,5t de CO2. Redução chega a 500 mil t/ano com a produção de 200 mil t do produto 500 mil toneladas ao ano de CO2 equivale à emissão de 500 mil carros por ano Matéria original: Correio 24h Mais leves, os silos-bolsa podem armazenar até 200 toneladas de grãos

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