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'Tinha uma doença', diz amiga de homem que invadiu condomínio e morreu no local

Servidor público atacou mulheres e agonizou até morrer após se ferir em uma porta de vidro; câmeras de segurança registraram o caso

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Redação iBahia

24/12/2022 às 10:31 • Atualizada em 24/12/2022 às 16:43 - há XX semanas
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					'Tinha uma doença', diz amiga de homem que invadiu condomínio e morreu no local
Foto: Reprodução/TV Bahia

Uma amiga e colega de trabalho do servidor público federal, Jacques Freitas, que invadiu um condomínio e morreu no local, afirmou que ele tinha uma "doença".

"Infelizmente ele tinha uma doença que levou a tudo isso", lamentou à TV Bahia.

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Na madrugada da última sexta-feira (23), ele invadiu um condomínio, atacou mulheres e depois morreu após se ferir em uma porta de vidro. A situação foi registrada por câmeras de segurança.

Segundo Grace Bulcão, Jacques era diagnosticado como esquizofrênico. Durante a ação, o servidor público destruiu o portão do village onde morava. Em seguida, foi até um condomínio e se atirou em direção à porta de vidro. Ensanguentado e com ferimentos, Jacques Freitas ainda atacou moradores, que correram ao vê-lo no local.

O servidor público entrou no apartamento de uma moradora e, segundo testemunhas, tirou a bermuda que vestia e tentou estuprá-la. A vítima se defendeu e gritou por socorro, o que alertou os vizinhos.

A vítima correu até a área da psicina, onde foi seguida pelo homem que logo depois caiu no chão e agonizou até morrer.

Segundo a amiga de Jacques, esse foi o segundo surto do servidor. No primeiro, ele correu para uma região de mata e ficou dois dias desaparecido. Ele chegou a ir a um quarte onde dizia estar sendo perseguido por pessoas que queriam matá-lo.

Apesar da ocorrência, Grace conta que Jaques sempre foi uma pessoa divertida e amável.

"Sempre foi um gentleman, engraçado, brincalhão, um doce. Infelizmente ele tinha uma doença e essa doença levou a tudo isso", lembrou.

Grace lamenta que, após esse episódio, a imagem do servidor público seja vinculada a uma tentativa de estupro contra as mulheres que estavam no condomínio.

"Se eu fosse a mulher que estava na casa e ele tivesse entrado, também teria agido, empurrado e achado que ele queria me estuprar, mas tenho certeza que essa não foi a intenção. Jaques Freitas não pode ter essa mancha durante a morte. Ele tem dois filhos, família e isso não pode manchar a vida dele", finalizou.

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