Quem precisou usar os serviços do call center do Banco do Brasil ontem encontrou um serviço mais lento. Isso porque cerca de 200 trabalhadores da empresa Grenit, que atende o BB, resolveram cruzar os braços. O motivo é o não pagamento das diferenças salariais retroativas à assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), firmado este ano. O call center atende a Bahia e outros estados. “A Grenit se comprometeu a pagar as diferenças salariais dos últimos cinco meses no último dia 10 de setembro e, até agora, nada. Procuramos o Banco do Brasil, que é o tomador do serviço e tem conhecimento dessa situação, para tentar resolver, e também não obtivemos êxito”, relatou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Bahia (Sinttel), Joselito Ferreira. Até ontem à tarde, a Grenit não havia procurado a diretoria do sindicato para negociar, segundo informou o assessor da Sinttel Bahia Luciano Sena. Com isso, não há previsão para o fim do movimento. “O acordo era de que a empresa começaria a pagar o salário mínimo para os operadores de telemarketing, além do retroativo. Porém, até o momento, nada foi cumprido”, alertou Sena. O assessor também reclamou da não intervenção do BB, que continua pagando pelos serviços tercerizados da Grenit. Em torno de 900 trabalhadores operam o call center da Grenit, instalado no Aeroclube (Boca do Rio). Matéria original Correio 24h Trabalhadores param call center do Banco do Brasil
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