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Vendas do comércio varejista baiano encolhem 1,5% em janeiro

A queda no volume de negócios realizados na Bahia reflete, segundo apontou a Sei, o reduzido nível de confiança do consumidor

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14/03/2015 às 10:45 • Atualizada em 27/08/2022 às 20:29 - há XX semanas
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O comércio varejista na Bahia registrou, no mês de janeiro, queda de 1,5% nas vendas, em relação a igual mês de 2014, segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e regionalizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (Sei). Na mesma base de comparação, o cenário nacional apresentou estabilidade de 0,6%.
Na análise sazonal, o varejo na Bahia cresceu 0,2% em relação à taxa negativa de dezembro (5,1%). A queda no volume de negócios realizados na Bahia reflete, segundo apontou a Sei, o reduzido nível de confiança do consumidor. “Muitos consumidores adiam as compras em virtude das incertezas, ou pelo elevado comprometimento das suas receitas e pela demanda dos bens de consumos duráveis estarem se estabilizando após crescimento expressivo nos últimos anos”, disse a superintendência em comunicado.
Em termos nacionais, o IBGE constatou que as vendas do comércio cresceram em volume 0,8% em janeiro ante dezembro. Na comparação com janeiro de 2014, sem ajuste sazonal, as vendas cresceram 0,6%. Especialistas alertam, entretanto, que o resultado não altera o cenário pessimista para o setor. “Se o varejo fechar o ano de 2015 com qualquer crescimento que seja, é algo a ser comemorado. O Produto Interno Bruto (PIB) negativo vai puxar o mercado de trabalho para baixo, a inflação está muito alta, o Banco Central vai continuar a aumentar os juros, assim como os bancos”, declarou o economista Fabio Bentes, da Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A CNC reduziu sua expectativa de alta nas vendas este ano de 1,7% para 1,0%. “Embora o resultado do varejo em janeiro tenha sido positivo, não representa uma recuperação consistente na atividade do setor e, portanto, é insuficiente para melhorar as expectativas com relação à economia”, corroborou o economista-chefe da Icatu Vanguarda, Rodrigo Melo.

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