Terceira das dez vítimas do ‘maníaco da seringa’, a operadora de caixa, Eliana dos Santos Pires, 41 anos, atacada na Ribeira, na terça-feira, assistiu na 3ª Delegacia (Bonfim) imagens recolhidas pela polícia em estabelecimentos comerciais próximos de onde ela estava no momento da agressão. “A polícia me mostrou umas filmagens onde tem a hora que eu apareço encostada no poste do ponto de ônibus e ele passa rapidamente por mim, mas não dá para identificar o rapaz que me atacou”, contou ao CORREIO.
Ela voltou na sexta-feira à delegacia, onde foi novamente ouvida e deverá voltar a comparecer assim que a polícia reunir novas imagens. “A polícia ficou de conseguir imagens da sorveteria e aí pediram para eu aguardar que me ligariam para que eu voltasse”, acrescenta. Eliana ainda não se recuperou do susto após ser ferida pelo maníaco da seringa nas nádegas. “Eu estava vomitando, mas o médico falou que era efeito da medicação que eu estou tomando. Até sair o resultado dos exames, a preocupação é muito grande”, lamenta. Segundo o diretor em exercício do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Carlos Habib, até o final da tarde de ontem, nenhum suspeito havia sido preso. A polícia ainda tenta reunir elementos para montar o retrato falado. “Os delegados das delegacias que registraram os casos estão com toda liberdade para tocar o caso e recolher informações com as pessoas que estão sendo ouvidas”, disse. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e a direção do Hospital Couto Maia, onde as vítimas estão sendo tratadas, não confirmaram o relato de novos ataques. Segundo a Sesab, dez vítimas foram agredidas desde que os casos de ataque com seringa começaram, no dia 18 de setembro. O primeiro ataque foi ao motorista de ônibus Edson dos Santos Melo, 40, ferido enquanto trabalhava no Largo da Madragoa, na Ribeira.
Eliana mostra medicamentos que está tomando (Foto: Almiro Lopes/CORREIO) |
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Redação iBahia
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