Gilberto Gil foi a principal atração da Bienal do Livro da Bahia nesta segunda-feira (14), no Centro de Convenções de Salvador. Durante a mesa 'Todas as letras', que falou sobre como a obra do cantor contribuiu para a transformação do conceito estético da letra das músicas, Gil reuniu uma multidão para ouvi-lo.
O cantor falou, como era se esperar, sobre a perda de Gal Costa. A cantora morreu na última quarta-feira (9) em São Paulo. Ao lado do jornalista Carlos Rennó, Gil afirmou que a amiga é uma estrela de brilho intenso.
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"Qualquer um aqui sabe da importância e excepcionalidade de Gal. Tivemos essa proximidades e essa cumplicidade, que tive com ela, com Caetano, Bethânia, Tom Zé, Djalma, Corrêa. Gal é um momento cintilante da música brasileira. A estrelaridade de Gal transpassou nossos olhos e olhares, penetrou nossos ouvidos. Ela fez um percurso maravilhoso, não só como artista, mas como amante do som no sentido mais amplo", disse.
O baiano falou ainda sobre a finitudide e o envelhecer. "A velhice, o envelhecimento, é irreversível, é também inevitável que essa conciencia do fim te acostume com essa ideia finita. Da morte, tão evitada por nós", analisou.
A Bienal
A Bienal do Livro Bahia segue no Centro de Convenções Salvador, na capital baiana, até a terça-feira (15). Os ingressos podem ser adquiridos no local, ou por meio do site oficial, a partir de R$10.
Serão mais de 70 horas de conteúdo produzido pelos mais de 100 autores e personalidades convidados. A proposta de pluralidade tem o objetivo de promover a mais ampla possibilidade de troca de saberes, estímulo e produção de conhecimento.
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Redação iBahia
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