Suspeito de chefiar a máfia de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo, o franco-argelino Mohamadou Lamine Fofana será ouvido nesta semana pela Polícia Civil do Rio. Os advogados de Fofana disseram que ele quer prestar esclarecimentos e que pode até receber o benefício da delação premiada - quando o réu conta o que sabe para ter a pena reduzida. Para tal, Fofana deverá passar todo o esquema de venda e a facilidade em adquirir ingressos com Raymond Whealan, diretor-executivo da Match, única empresa autorizada pela Fifa a vender os pacotes de hospitalidade (ingressos mais hospedagens).A polícia não descarta a possibilidade de a quadrilha ter contado com a ajuda de um funcionário da CBF para obter os bilhetes oferecidos como cortesia à entidade. No último dia 1º, após três meses da investigação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio, 12 pessoas foram presas. De acordo com o policiais, o grupo atuava ao menos desde o Mundial de 1998 e pretendia arrecadar até R$ 200 milhões no fim da Copa.
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