Assembleias realizadas hoje (27) encerraram as negociações entre aeronautas, aeroviários e empresas de aviação. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação (Fentac), os trabalhadores aceitaram a proposta formulada após audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST), na última sexta-feira (23).
Sugerida pelo vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, a proposta aceita reajustar em 7% os salários e em 8,5% o vale-alimentação e as diárias dos trabalhadores. Após a audiência, o presidente da Fentac, Sérgio Dias, chegou a adiantar que havia “forte possibilidade” da proposta ser aprovada nas assembleias. Com o acordo, as empresas não cobrarão multa pelo não cumprimento de 80% de manutenção dos serviços e os trabalhadores que paralisaram poderão compensar horas sem desconto no salário.
A convenção coletiva deve ser assinada na próxima quinta-feira (29), entre trabalhadores e empresas. “Embora, a proposta do TST esteja aquém do que reivindicávamos, teremos a oportunidade de debater e aprofundar algumas reivindicações importantes, como a questão das folgas e o piso de agente de check-in, nas comissões propostas pelo tribunal”, avaliou Dias.
Aeronautas e aeroviários fizeram paralisação nacional de uma hora no dia 22 de janeiro. As categorias pleiteavam aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho e do estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem check-in, entre outras reivindicações.
No acordo proposto no TST foi fixado prazo de 90 dias para que patrões e empregados formem comissões de estudos para discutir e apresentar ao tribunal termos aditivos ao acordo. Questões relativas a folgas e escalas de madrugada dos aeronautas, bem como o piso salarial para os agentes de check-in devem ser abordados nos termos aditivos.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade