O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços de produtos na saída das fábricas, sem impostos e fretes, voltou a registrar inflação depois de dois meses de deflação (queda de preços). A taxa do IPP em julho deste ano foi 0,07%. Em março e junho, os índices haviam sido respectivamente –0,46% e –0,65%. As principais contribuições para essa alta de preços em julho vieram das indústrias de produtos alimentícios e de bebidas. Os alimentos tiveram uma inflação de 1,35%, depois de uma deflação de 1,50% em junho, devido à alta no preço de produtos como açúcar e carne bovina. A indústria de bebidas teve uma inflação de 1,89% em julho, depois de registrar uma estabilidade de preços em junho. As principais altas do setor vieram de cerveja e chope, xaropes para bebidas e refrigerantes. A fabricação de calçados e artigos de couro também contribuiu para a inflação de julho, com uma alta de preços de 2,65%, influenciada por produtos como couro e pele de bovinos e calçados de couro e de material sintético femininos. Já o principal responsável por evitar uma alta maior da inflação foi o setor de outros produtos químicos, que teve deflação de 2,21%.
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