A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu uma série de produtos por falta de regularização e descumprimento de boas práticas de fabricação. Os itens afetados incluem produtos para saúde, remédios controlados, itens de limpeza e medicamentos irregulares, além de produtos com promessas milagrosas.
O Dental Kit Estudante de Odontologia NKS Completo — comercializado pela internet, por meio da empresa Rhino Informática Eireli, localizada em Constante Sodré (ES) — não tem cadastro na Anvisa.
A agência identificou também que o site suplementosmaisbaratos.com.br estava vendendo medicamentos de uso controlado, que só podem ser comercializados por farmácias e drogarias. Entre as substâncias anunciadas no site estavam anabolizantes, como a oxandrolona e a prasterona (deidroepiandrosterona – DHEA). O órgão destacou que a comercialização de medicamentos controlados sem autorização pode caracterizar o crime de tráfico de drogas.
Outro produto proibido, a Maca Peruana, era anunciada com destaque para suas propriedades terapêuticas pelo site naturalbio.com.br. Segundo o anúncio, a substância combate a ejaculação precoce, promove o aumento peniano e acaba com a disfunção erétil. Entretanto, para prometer cura e tratamento, um produto precisa comprovar suas propriedades e ser registrado na Anvisa como medicamento.
Já o produto de limpeza Quimi Pedras Premium concentrado estava sendo comercializado sem registro ou notificação na agência. A empresa fabricante é a Qumiart Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Produtos Químicos Ltda., de Ibiúna (SP).
O Cloro 6%, da marca Marina, também não está regularizado na Anvisa. Portanto, foi proibido. Para voltar a vender a mercadoria, a fabricante Itaúna Química Ltda., de Itaúna (MG), precisa regularizar o produto.
O kit com 10kg de cloreto de cálcio (original) + 5 embalagens para antimofo também vinha sendo comercializado sem registro ou notificação na Anvisa. Além disso, a empresa fabricante, a Benzol Comércio de Materiais Especiais para Limpeza Ltda., de São Paulo (SP), não tem autorização de funcionamento.
Por fim, uma inspeção realizada na empresa Industria de Produtos Farmacêuticos Santa Rita de Cassia, em Campo Mourão (PR), reprovou os procedimentos de fabricação de vários itens.
A empresa já havia tido seu Certificado de Boas Práticas de Fabricação indeferido. Por isso, foram proibidos 18 itens: água boricada 3%, água oxigenada 10V, água purificada, álcool 70%, álcool gel 70%, álcool iodado 0,1%, alúmen de potássio pedra, azul de metileno 1%, bicarbonato de sódio, digluconato de clorexidina 1% (Prododói), óleo de rícino, PVP-I 1% iodo ativo, sal amargo, glicerina, solução fisiológica 0,9%, tintura de iodo 2%, vaselina líquida, vaselina sólida e violeta de genciana 1%.
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Redação iBahia
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