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Após confusão, advogado quer fim de stand-up comedy 'Proibidão'

No espetáculo comediantes faziam piadas com negros, gays, deficientes e mulheres, em SP

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19/03/2012 às 21:00 • Atualizada em 26/08/2022 às 22:01 - há XX semanas
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O advogado de defesa do músico Raphael Lopes afirmou nesta segunda-feira que vai pedir à Polícia Civil a abertura de um inquérito para apurar o crime de racismo e apologia a outros crimes ocorridos durante o show de stand-up "Proibidão", no Kitsch Club, na Vila Mariana (zona sul de SP), no último dia 12. A piada comigo foi a mais leve, diz músico após confusão em show Na ocasião, o músico chamou a polícia durante o show após ser comparado a um macaco por um humorista. Segundo ele, a piada racista da qual foi vítima foi a coisa "mais leve" que ouviu na noite. Para o advogado Dojival Silva, que também é responsável pela agência de notícias Afropress, "humor não é apologia ao crime". Ele questiona os tipos de piadas feitas e diz que espera o fim desse "espetáculo bizarro". O show acontece novamente hoje. Um dos sócios, o comediante Luiz França, disse que a casa não recebeu nenhuma notificação da Justiça e que, se a polícia aparecer e proibir o show, "a gente faz o espetáculo na rua". França afirma que ele e outros comediantes do "Proibidão" fazem humor e a intenção não é ofender ninguém. "São piadas pesadas, mas são piadas", diz. Saiba mais: Espetáculo com piada racista termina em confusão

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