Depois de receber críticas por conta da forma com que foi feita a prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, a Polícia Federal respondeu, em nota, que a detenção ocorreu “de forma discreta” e em “viatura não ostensiva”. O ex-ministro foi preso na manhã desta quinta-feira no Hospital Albert Einstein, enquanto acompanhava cirurgia da mulher dele, que sofre de câncer. Segundo a PF, depois de comparecer, durante a 34ª fase da Lava-Jato, à casa do ex-ministro, por volta das 6h, no bairro da Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo, constatou-se que apenas o filho adolescente do investigado e uma empregada doméstica estavam presentes no local. Ao serem informados pelos ocupantes do apartamento que Mantega encontrava-se no Hospital Albert Einstein, localizado no bairro do Morumbi (Zona Sul), a PF dirigiu-se ao local. Segundo a nota, nas proximidades do hospital, policiais federais fizeram contato telefônico com o investigado, “que se apresentou espontaneamente na portaria do edifício”. - De forma discreta e em viatura não ostensiva, o investigado acompanhou a equipe até o apartamento e, já tendo feito contato com seu advogado, foi então iniciado o procedimento de busca - afirma a PF. - Tanto no local da busca como no hospital todo o procedimento foi realizado de forma discreta, sem qualquer ocorrência e com integral colaboração do investigado -, completa a instituição.
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Redação iBahia
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