A quatro dias do final da Copa do Mundo no Brasil, o diretor-executivo da Match Services, Ray Whelan, anunciou que irá devolver à Fifa sua credencial. Apontado pela Polícia Civil como chefe de uma quadrilha internacional de cambistas, Whelan, de 64 anos, foi preso na tarde da segunda-feira (7), no saguão do Hotel Copacabana Palace, mas conseguiu liberação após o pagamento de fiança e um habeas corpus. A ação que prendeu o executivo fez parte da investigação que já havia prendido 11 pessoas, inclusive o argelino naturalizado francês Mohamadou Lamine Fofana.
Segundo comunicado divulgado pelo Match nesta quarta-feira (9), a decisão de entrega da credencial "não é uma confissão de que ele fez algo de errado" e o dirigente "lembra que está contribuindo totalmente com os investigações que vão atestar sua inocência".O empresário foi indiciado por associação criminosa e por facilitar o recebimento de ingresso a cambistas, artigo 41-G do Estatuto do Torcedor. As investigações mostraram aos policiais que o grupo liderado por Whelan desviaria ingressos dos pacotes de hospitalidade, de federações nacionais como a CBF, além de ingressos individuais ou bilhetes adquirido com operários dos estádios utilizados no Mundial.De acordo com a Folha de S. Paulo, a devolução da credencial do executivo aconteceu por pressão da Fifa, que está preocupada com os danos de imagem provocados pelo escândalo e espera o fim das investigações para punir os envolvidos.
Sem a credencial, Whelan não terá mais acesso às áreas oficiais do torneio e nem poderá se aproximar dos estádios no momento das partidas (a menos que tenha ingresso para os confrontos do sábado e do domingo).
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